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EUA supostamente ponderam flexibilizar sanções à Venezuela após proibição de importações da Rússia

© AP Photo / Fernando LlanoTanques de armazenamento do complexo petrolífero estatal da PDVSA (Petróleos de Venezuela, S.A.) perto de El Tigre, cidade localizada no cinturão petrolífero da Venezuela, formalmente conhecido como Cinturão do Orinoco, 18 de fevereiro de 2015.
Tanques de armazenamento do complexo petrolífero estatal da PDVSA (Petróleos de Venezuela, S.A.) perto de El Tigre, cidade localizada no cinturão petrolífero da Venezuela, formalmente conhecido como Cinturão do Orinoco, 18 de fevereiro de 2015. - Sputnik Brasil, 1920, 10.03.2022
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Os Estados Unidos estão prontos para relaxar as restrições econômicas à Venezuela depois de proibir as importações de petróleo e outros produtos energéticos russos, mas a decisão final vai depender do resultado de negociações em Caracas.
As conversas sobre o comércio de petróleo estão ocorrendo em um nível mais amplo, e as autoridades americanas, que visitaram a Venezuela no último sábado (5), não se comprometeram com qualquer flexibilização das sanções.
No fim de semana, uma delegação dos EUA fez uma rara visita à Venezuela para discutir uma série de questões, incluindo a segurança energética e a saúde dos norte-americanos detidos no país latino-americano, informou a Casa Branca.
Na noite de terça-feira (8), o presidente Joe Biden anunciou que Caracas libertou os cidadãos americanos Jorge Fernandez e Gustavo Cárdenas, sendo o último um dos seis executivos da Citgo presos na Venezuela em 2017.
De acordo com a Bloomberg, nesta quinta-feira (10), um alto funcionário do governo dos EUA disse a repórteres que a Venezuela não ofereceu petróleo a Washington em troca de norte-americanos detidos no país e indicou que os Estados Unidos estariam dispostos a aliviar restrições.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, dirige-se à multidão durante um comício do governo para marcar o Dia da Juventude, em Caracas, Venezuela, 12 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.03.2022
Panorama internacional
Maduro confirma reativação de diálogo com EUA e que Venezuela pode ampliar produção de petróleo
Como resultado das sanções dos EUA de 2014 a 2020, a Venezuela perdeu 98,6% de todas as receitas cambiais, com as alocações da PDVSA (Petróleos de Venezuela, S.A.) ao Banco Central do país nos últimos sete anos diminuindo de US$ 56,6 bilhões (cerca de R$ 285,6 bilhões) para US$ 73,4 milhões (cerca de R$ 370,5 milhões) por ano.
Em 2019, o Tesouro dos EUA tomou medidas para impedir que os credores venezuelanos assumissem o controle dos ativos da PDVSA, entre os quais um ativo mais valioso e com sede nos EUA: a refinaria de petróleo Citgo, com várias localizações no país.
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