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Irã condena silêncio da imprensa internacional sobre 'execuções em massa' na Arábia Saudita
Irã condena silêncio da imprensa internacional sobre 'execuções em massa' na Arábia Saudita
Sputnik Brasil
O Irã emitiu um comunicado nesta segunda-feira (14) repudiando o silêncio dos órgãos internacionais diante da execução em massa de 81 pessoas na Arábia... 14.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-14T16:11-0300
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2022-03-15T07:35-0300
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Para as autoridades iranianas, a ausência de informações e até mesmo a falta de debate internacional sobre isso é um indicativo da falsa abordagem ocidental com relação aos direitos humanos.O comunicado, segundo informações da agência IRNA, também apela para o fato de que este é o sétimo ano da guerra contra o Iêmen, liderada por uma coalizão da Arábia Saudita que inclui os EUA e os Emirados Árabes Unidos, destacando que, desta vez, o governo saudita comete violações em seu próprio território.Referindo-se ao massacre de mais de 370.000 civis no Iêmen, direta ou indiretamente pela coalizão, a nota afirma que "o Iêmen se transformou em um laboratório para verificação das grandes reivindicações dos chamados defensores dos direitos humanos".O Ministério do Interior saudita disse no sábado (12) que o país executou 81 pessoas sob supostas acusações de cooperação com grupos terroristas. O Irã refuta o "ato desumano" do governo saudita, chamando a atenção de todos os países e autoridades internacionais para essa execução em massa. A declaração também pede a todos os países-membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que investiguem as diferentes dimensões do ato.Os Estados Unidos fornecem à coalizão combustível e treinamento militar, além de acesso privilegiado à indústria bélica norte-americana. No último dia 21, o vice-almirante americano Brad Cooper, da 5ª Frota dos EUA, anunciou que uma força-tarefa de drones será lançada para apoiar os aliados na região do Oriente Médio.De acordo com o vice-almirante, além de apoiar os aliados, os drones vão patrulhar as principais áreas de produção e transporte de petróleo, incluindo o estreito de Ormuz, o canal de Suez e o estreito de Bab el-Mandeb, no Iêmen.Brad Cooper afirmou à agência de notícias AP que o Irã é considerado pelos EUA "a principal ameaça regional" no Oriente Médio.O que acontece no Iêmen?O Iêmen passa por um conflito armado entre as forças do governo e os rebeldes do movimento houthi desde 2011.A partir de 2015, uma coalizão liderada pela Arábia Saudita passou a realizar operações militares contra os rebeldes iemenitas, que controlam a capital do país e extensas áreas ao norte e oeste.A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que o Iêmen vive a mais grave crise humanitária do planeta, com mais de 80% da população sob necessidade de proteção. Segundo publicou a organização, mais de 16 milhões de iemenitas passam fome.
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Irã condena silêncio da imprensa internacional sobre 'execuções em massa' na Arábia Saudita
16:11 14.03.2022 (atualizado: 07:35 15.03.2022) O Irã emitiu um comunicado nesta segunda-feira (14) repudiando o silêncio dos órgãos internacionais diante da execução em massa de 81 pessoas na Arábia Saudita.
Para as autoridades iranianas, a ausência de informações e até mesmo a falta de debate internacional sobre isso é um indicativo da falsa abordagem ocidental com relação aos direitos humanos.
O comunicado,
segundo informações da agência IRNA, também apela para o fato de que este é o
sétimo ano da guerra contra o Iêmen, liderada por uma coalizão da Arábia Saudita que inclui os EUA e os Emirados Árabes Unidos, destacando que, desta vez, o governo saudita comete violações em seu próprio território.
18 de janeiro 2022, 13:17
"À luz da inação das organizações de direitos humanos, a Arábia Saudita mais uma vez cometeu violações generalizadas de direitos humanos e abusos de poder em seu próprio território", diz o comunicado.
Referindo-se ao massacre de mais de
370.000 civis no Iêmen, direta ou indiretamente pela coalizão, a nota afirma que "o Iêmen se
transformou em um laboratório para verificação das grandes reivindicações dos chamados defensores dos direitos humanos".
O Ministério do Interior saudita disse no sábado (12) que o país executou 81 pessoas sob supostas acusações de cooperação com grupos terroristas.
O Irã refuta o "ato desumano" do governo saudita, chamando a atenção de todos os países e autoridades internacionais para essa execução em massa.
A declaração também pede a todos os países-membros do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas que investiguem as diferentes dimensões do ato.
Os Estados Unidos fornecem à coalizão combustível e treinamento militar, além de acesso privilegiado à indústria bélica norte-americana.
No último dia 21, o vice-almirante americano Brad Cooper, da 5ª Frota dos EUA, anunciou que uma força-tarefa de drones será lançada para apoiar os aliados na região do Oriente Médio.
De acordo com o vice-almirante, além de apoiar os aliados, os
drones vão patrulhar as principais áreas de produção e
transporte de petróleo, incluindo o estreito de Ormuz, o canal de Suez e o estreito de Bab el-Mandeb, no Iêmen.
Brad Cooper
afirmou à agência de notícias AP que o Irã é considerado pelos EUA "a principal ameaça regional" no
Oriente Médio.
O Iêmen passa por um conflito armado entre as forças do governo e os rebeldes do movimento houthi desde 2011.
A partir de 2015,
uma coalizão liderada pela Arábia Saudita passou a realizar
operações militares contra os rebeldes iemenitas, que controlam a capital do país e extensas áreas ao norte e oeste.
A Organização das Nações Unidas (ONU) considera que o Iêmen vive a
mais grave crise humanitária do planeta, com mais de 80% da população sob necessidade de proteção. Segundo
publicou a organização, mais de
16 milhões de iemenitas passam fome.
21 de janeiro 2022, 14:20