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Brasil fica de fora de aliança comercial contra Rússia na OMC
Brasil fica de fora de aliança comercial contra Rússia na OMC
Sputnik Brasil
O governo brasileiro rejeitou participar de um projeto na Organização Mundial do Comércio (OMC) que amplia a pressão econômica sobre a Rússia. 15.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-15T16:59-0300
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Nesta terça-feira (15), uma coalizão formada por quase 40 países anunciou que suspenderá os direitos comerciais da Rússia.A aliança conta com a liderança dos EUA e dos 27 países da UE, além do Canadá, da Austrália, da Islândia, do Japão, da Coreia do Sul, da Nova Zelândia, do Reino Unido e de outros.Fontes do alto escalão do Itamaraty indicaram que, pelo menos por enquanto, o Brasil não vai aderir ao conjunto, escreve o colunista Jamil Chade.A diplomacia brasileira, conforme comprovado em recentes pronunciamentos na ONU, aponta para os riscos das sanções, que podem representar uma ameaça para o abastecimento de alimentos no mundo.A Rússia não incluiu o Brasil entre os países considerados hostis, e, em resposta ao UOL, a diplomacia de Moscou afirmou que o governo Bolsonaro "entende" os motivos que levaram o Kremlin a agir na Ucrânia.Nos últimos dias, a avaliação do governo brasileiro tem sido corroborada por entidades internacionais.A própria FAO (braço da ONU que lidera esforços para a erradicação da fome e o combate à pobreza) alertou que existe o risco de que, com a operação especial russa na Ucrânia e as sanções contra Moscou, o preço dos alimentos sofra uma alta de 20%. O resultado seria o aumento da fome no mundo.O Brasil, ao lado de outros países latino-americanos, considera inclusive levar o tema para o debate na agência de alimentos da ONU. Esse entendimento foi compartilhado hoje (15) pelo presidente do Banco Mundial.O governo brasileiro quer pressionar para que fertilizantes, por exemplo, sejam excluídos do regime de sanções, sob o argumento de que o impacto seria negativo para a agricultura dos países ricos e para o abastecimento de alimentos nos países mais pobres.Na segunda-feira (14), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França, criticou a decisão de países que integram a OMC de rebaixar o status comercial da Rússia de forma unilateral.Durante uma aula magna para estudantes do curso de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, o chanceler disse que a medida o preocupa e cobrou discussões no âmbito da entidade antes da formalização de novas resoluções.
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Brasil fica de fora de aliança comercial contra Rússia na OMC
16:59 15.03.2022 (atualizado: 18:24 15.03.2022) O governo brasileiro rejeitou participar de um projeto na Organização Mundial do Comércio (OMC) que amplia a pressão econômica sobre a Rússia.
Nesta terça-feira (15), uma coalizão formada por quase 40 países anunciou que suspenderá os direitos comerciais da Rússia.
A aliança conta com a liderança dos EUA e dos 27 países da UE, além do Canadá, da Austrália, da Islândia, do Japão, da Coreia do Sul, da Nova Zelândia, do Reino Unido e de outros.
Fontes do
alto escalão do Itamaraty indicaram que, pelo menos por enquanto, o
Brasil não vai aderir ao conjunto,
escreve o colunista Jamil Chade.
A diplomacia brasileira, conforme comprovado em recentes pronunciamentos na ONU, aponta para os riscos das sanções, que podem representar uma ameaça para o abastecimento de alimentos no mundo.
A Rússia
não incluiu o Brasil entre os países considerados hostis, e, em resposta ao UOL, a diplomacia de Moscou afirmou que o governo Bolsonaro "entende" os motivos que levaram o Kremlin a agir na Ucrânia.
Nos últimos dias, a avaliação do governo brasileiro tem sido corroborada por entidades internacionais.
A própria FAO (braço da ONU que lidera esforços para a erradicação da fome e o combate à pobreza)
alertou que existe o risco de que, com a operação especial russa na Ucrânia e as sanções contra Moscou, o preço dos alimentos
sofra uma alta de 20%. O resultado seria o
aumento da fome no mundo.
O Brasil, ao lado de outros países latino-americanos, considera inclusive levar o tema para o debate na agência de alimentos da ONU. Esse entendimento foi compartilhado hoje (15) pelo presidente do Banco Mundial.
O governo brasileiro quer pressionar para que fertilizantes, por exemplo, sejam excluídos do regime de sanções, sob o argumento de que o impacto seria negativo para a agricultura dos países ricos e para o abastecimento de alimentos nos países mais pobres.
Na segunda-feira (14), o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos Alberto França,
criticou a decisão de países que integram a OMC de
rebaixar o status comercial da Rússia
de forma unilateral.
Durante uma aula magna para estudantes do curso de Relações Internacionais do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP), em Brasília, o chanceler disse que a medida o preocupa e cobrou
discussões no âmbito da entidade antes da formalização de novas resoluções.