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China pede aos EUA que 'reflitam profundamente sobre seu papel' na crise da Ucrânia

© REUTERS / CARLOS GARCIA RAWLINSA bandeira chinesa tremula perto de uma instalação do globo do lado de fora do Ministério das Relações Exteriores da China em Pequim, China, 24 de fevereiro de 2022
A bandeira chinesa tremula perto de uma instalação do globo do lado de fora do Ministério das Relações Exteriores da China em Pequim, China, 24 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.03.2022
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Pequim afirmou que "EUA, às vezes, criam e divulgam informações falsas, que são antiprofissionais, antiéticas e irresponsáveis".
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Zhao Lijian, voltou a negar em entrevista coletiva nesta terça-feira (15) as informações divulgadas por vários meios de comunicação ocidentais sobre o envolvimento de Pequim na operação especial militar da Rússia na Ucrânia e instou Washington a refletir sobre seu próprio papel na situação, segundo mídia local.
Na segunda-feira (14), o Financial Times informou, citando autoridades dos EUA, que a Rússia supostamente teria pedido apoio à China para sua operação especial na Ucrânia em forma de "equipamento militar e outros tipos de assistência". Enquanto isso, o The New York Times publicou que Moscou também teria solicitado "ajuda econômica adicional", além de "equipamento e apoio militar".
Questionado sobre essas publicações, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês lembrou que o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, rejeitou tais afirmações na segunda-feira (14) e alertou que os relatos não devem ser considerados vindos de fontes confiáveis.
"Os EUA, às vezes, criam e divulgam informações falsas, que são antiprofissionais, antiéticas e irresponsáveis. Por meio dessas ações, eles só desacreditarão ainda mais os EUA no mundo", enfatizou Zhao.
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Segundo o porta-voz chinês, o que Washington deveria fazer é "refletir profundamente sobre seu próprio papel no desenvolvimento da crise na Ucrânia" e fazer "algo realmente prático para aproximar a situação da desescalada".
Ainda na segunda-feira (14), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China sublinhou que seu país está disposto a desempenhar um papel construtivo na resolução da crise.
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