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FMI: crise na Ucrânia afetará toda a economia global, incluindo Brasil e EUA
FMI: crise na Ucrânia afetará toda a economia global, incluindo Brasil e EUA
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Nesta terça-feira (15), o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que toda a economia global enfrentará as consequências da crise na Ucrânia, incluindo... 15.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-15T19:51-0300
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As previsões da instituição foram publicadas em um comunicado em seu próprio site e apontam uma provável alta generalizada de preços.Os autores explicaram que os impactos financeiros fluirão por três canais principais, incluindo o aumento da inflação.O artigo também sugere como o atual quadro vai gerar problemas de comércio entre economias vizinhas e reduzir a confiança de investidores e empresas, com reflexo direto no aumento de preços, no rebaixamento de condições fiscais e na fuga de capitais de mercados emergentes.Inflação no Brasil e nos EUAO alerta do FMI aponta ainda consequências graves para as economias emergentes na América Latina e no Caribe. Segundo o documento, o aumento dos preços de alimentos e energia serão o principal motivo de turbulência. No Brasil, a crescente alta dos combustíveis já é notada nos postos.A instituição também se dirige aos EUA, que experimentam em igual medida um aumento no preço dos combustíveis. Segundo o Fundo Monetário Internacional, mesmo tendo poucas ligações diretas com as economias de Rússia e Ucrânia, a inflação norte-americana será afetada.
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FMI: crise na Ucrânia afetará toda a economia global, incluindo Brasil e EUA
19:51 15.03.2022 (atualizado: 08:44 16.03.2022) Nesta terça-feira (15), o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que toda a economia global enfrentará as consequências da crise na Ucrânia, incluindo crescimento mais lento e inflação mais rápida.
As previsões da instituição foram
publicadas em um comunicado em seu próprio site e apontam uma
provável alta generalizada de preços.
"O conflito é um grande golpe para a economia global que prejudicará o crescimento e aumentará os preços", diz o artigo, escrito por Alfred Kammer, Jihad Azour, Abebe Aemro Selassie, Ian Goldfajn e Changyong Rhee. "Além do sofrimento e da crise humanitária da invasão da Ucrânia pela Rússia, toda a economia global sentirá os efeitos do crescimento mais lento e da inflação mais rápida", acrescenta o documento.
Os autores
explicaram que os impactos financeiros fluirão por
três canais principais, incluindo o aumento da inflação.
"Primeiro, os preços mais altos de commodities como alimentos e energia vão aumentar ainda mais a inflação, por sua vez corroendo o valor da renda e pesando sobre a demanda", diz o texto.
O artigo também sugere como o atual quadro vai gerar problemas de comércio entre economias vizinhas e
reduzir a confiança de investidores e empresas, com reflexo direto no aumento de preços, no rebaixamento de condições fiscais e na
fuga de capitais de mercados emergentes.
Inflação no Brasil e nos EUA
O alerta do FMI aponta ainda
consequências graves para as economias emergentes na América Latina e no Caribe. Segundo o documento, o aumento dos preços de alimentos e energia serão o principal motivo de turbulência. No Brasil, a
crescente alta dos combustíveis já é notada nos postos.
"Os altos preços das commodities provavelmente vão acelerar a inflação de forma significativa na América Latina e no Caribe, que já enfrentam uma taxa média anual de 8% em cinco das maiores economias: Brasil, México, Chile, Colômbia e Peru. Os bancos centrais podem ter que defender ainda mais a credibilidade no combate à inflação", prevê.
A instituição também se dirige aos EUA, que experimentam em igual medida um aumento no preço dos combustíveis. Segundo o Fundo Monetário Internacional, mesmo tendo poucas ligações diretas com as economias de Rússia e Ucrânia, a inflação norte-americana será afetada.
"Os EUA têm poucas ligações com a Ucrânia e a Rússia, o que dilui os efeitos, mas a inflação, que já estava no maior patamar em quatro décadas antes da guerra, impulsionou o preço das commodities. Isso significa que os preços podem continuar subindo enquanto o Federal Reserve [o banco central do país] começa a aumentar os juros."