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Brasil segue países do BRICS e se abstém em resolução contra Rússia na UNESCO
Brasil segue países do BRICS e se abstém em resolução contra Rússia na UNESCO
Sputnik Brasil
Diante das diversas declarações contra Moscou na ONU e em seus derivados órgãos como a UNESCO, Brasília considera que o melhor é se abster para diminuir as... 17.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-17T14:18-0300
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Adotando um posicionamento diferente dos anteriores no âmbito das recentes votações da ONU sobre a operação militar russa na Ucrânia, o Brasil se absteve em uma resolução contra Rússia analisada pela UNESCO, órgão das Nações Unidas, na quarta-feira (16) segundo o UOL.No Conselho de Segurança, na Assembleia Geral e no Conselho de Direitos Humanos da organização, o Itamaraty apoiou os projetos apresentados que condenam a operação, mas na votação de ontem (16), a qual denuncia o fato de que "vários edifícios educacionais já foram destruídos ou danificados [na Ucrânia], como o edifício da Universidade Nacional Karazin em Carcóvia", Brasília se absteve.A resolução foi aprovada com 33 apoios, 24 abstenções e um voto contrário, o de Moscou. Além do Brasil, todos os países-membros do BRICS (Índia, China, Rússia, África do Sul) também rejeitaram votar a favor ou contra a declaração.Fontes em Brasília explicaram que a opção por uma abstenção tem como meta criar condições para uma desescalada das tensões, e não encurralar Moscou. A percepção agora seria de que a estratégia de norte-americanos e europeus de promover um cerco diplomático contra a Rússia em todos os organismos internacionais é perigoso e poderá aprofundar a crise, relata a mídia.Na terça-feira (15), o governo brasileiro rejeitou participar de um projeto na Organização Mundial do Comércio (OMC) que amplia a pressão econômica sobre a Rússia, conforme noticiado.O intuito do projeto é rebaixar o status comercial russo, dificultando suas transações no mercado. O Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, criticou a iniciativa na segunda-feira (14) dizendo que a mesma foi "unilateral" e que pecou por não ter sido debatida em um "sistema multilateral de comércio".
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Brasil segue países do BRICS e se abstém em resolução contra Rússia na UNESCO
Diante das diversas declarações contra Moscou na ONU e em seus derivados órgãos como a UNESCO, Brasília considera que o melhor é se abster para diminuir as tensões visando desencurralar Rússia para não aprofundar a crise.
Adotando um
posicionamento diferente dos anteriores no âmbito das recentes votações da ONU sobre a
operação militar russa na Ucrânia, o Brasil se absteve em uma resolução contra Rússia analisada pela UNESCO, órgão das Nações Unidas, na quarta-feira (16)
segundo o UOL.
No
Conselho de Segurança, na Assembleia Geral e no Conselho de Direitos Humanos da organização, o Itamaraty apoiou os projetos apresentados que condenam a operação, mas na votação de ontem (16), a qual denuncia o fato de que "vários edifícios educacionais já foram destruídos ou danificados [na Ucrânia], como o edifício da Universidade Nacional Karazin em Carcóvia",
Brasília se absteve.
A resolução foi aprovada
com 33 apoios, 24 abstenções e um voto contrário, o de Moscou. Além do Brasil, todos os
países-membros do BRICS (Índia, China, Rússia, África do Sul) também rejeitaram votar a favor ou contra a declaração.
Fontes em Brasília explicaram que a opção por uma abstenção tem como meta criar condições para uma desescalada das tensões, e não encurralar Moscou. A percepção agora seria de que a estratégia de norte-americanos e europeus de promover um cerco diplomático contra a Rússia em todos os organismos internacionais é perigoso e poderá aprofundar a crise, relata a mídia.
Na terça-feira (15), o governo brasileiro rejeitou participar de um projeto na Organização Mundial do Comércio (OMC) que amplia a pressão econômica sobre a Rússia,
conforme noticiado.
O intuito do projeto é rebaixar o status comercial russo, dificultando suas transações no mercado. O Ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto França,
criticou a iniciativa na segunda-feira (14) dizendo que a mesma foi "unilateral" e que pecou por não ter sido debatida em um "
sistema multilateral de comércio".