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China retruca queixas da OTAN: 'Nunca esqueceremos quem bombardeou nossa embaixada na Iugoslávia'
China retruca queixas da OTAN: 'Nunca esqueceremos quem bombardeou nossa embaixada na Iugoslávia'
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O comunicado foi divulgado após uma declaração do secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, cobrando da China a... 17.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-17T11:54-0300
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A resposta ao secretário-geral da OTAN foi dada pela missão diplomática chinesa na União Europeia, que rebateu dizendo que a China não precisa receber lições da organização que bombardeou sua embaixada em 1999.A OTAN bombardeou a Embaixada da China em Belgrado, na antiga Iugoslávia, no dia 7 de maio de 1999, causando a morte de três pessoas e deixando dezenas de feridos. A China relembra a impunidade da organização, que nunca foi responsabilizada pelo ataque, denuncia que a OTAN segue se expandindo e caracteriza sua postura como "um vestígio da Guerra Fria".Na segunda-feira (14), o representante da China na ONU, Zhang Jun, também comparou a atual presença da OTAN como reminiscente dos tempos da Guerra Fria, durante a sessão de segurança da ONU.Em 24 de março vão completar 23 anos do início dos bombardeios da OTAN contra a Iugoslávia, que se desintegrou após uma série de conflitos étnicos nos anos 90 e que em 1999 era composta pelos atuais países Sérvia e Montenegro.As forças do bloco intervieram no conflito relativo à independência do Kosovo sem aprovação da ONU. O então presidente dos EUA, Bill Clinton, justificou os ataques como "uma intervenção humanitária".Os bombardeios aconteceram de 24 de março a 11 de junho de 1999. Durante esses 78 dias, a OTAN lançou um total de 2.300 mísseis contra 990 alvos e 14.000 bombas sobre o território da Iugoslávia.
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China retruca queixas da OTAN: 'Nunca esqueceremos quem bombardeou nossa embaixada na Iugoslávia'
O comunicado foi divulgado após uma declaração do secretário-geral da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, cobrando da China a condenação da operação militar especial russa na Ucrânia.
A resposta ao
secretário-geral da OTAN foi dada pela missão diplomática chinesa na União Europeia, que rebateu dizendo que a China não precisa receber lições da organização que
bombardeou sua embaixada em 1999.
"O povo chinês compartilha a dor e o sofrimento de outros países, porque nunca esqueceremos quem bombardeou nossa embaixada na Iugoslávia. [...] A China não precisa de lições de justiça vindas de violadores do direito internacional", disse a missão chinesa em comunicado.
A OTAN bombardeou a Embaixada da China em Belgrado, na antiga Iugoslávia, no dia 7 de maio de 1999, causando a morte de três pessoas e deixando dezenas de feridos. A China relembra a impunidade da organização, que nunca foi responsabilizada pelo ataque, denuncia que a OTAN segue se expandindo e caracteriza sua postura como "um vestígio da Guerra Fria".
Na segunda-feira (14), o
representante da China na ONU, Zhang Jun, também comparou a atual presença da OTAN como reminiscente dos tempos da Guerra Fria, durante a sessão de segurança da ONU.
"A mentalidade de Guerra Fria, baseada no confronto entre blocos, deve ser completamente rejeitada. [...] Este mundo não precisa de uma nova Guerra Fria. Este mundo pode viver com crescimento e progresso comuns", disse Zhang.
Em 24 de março vão completar 23 anos do início dos bombardeios da OTAN contra a Iugoslávia, que se desintegrou após uma série de conflitos étnicos nos anos 90 e que em 1999 era composta pelos atuais países Sérvia e Montenegro.
As
forças do bloco intervieram no conflito relativo à independência do Kosovo sem aprovação da ONU. O então presidente dos EUA, Bill Clinton, justificou os ataques como "uma
intervenção humanitária".
Os bombardeios aconteceram de 24 de março a 11 de junho de 1999. Durante esses 78 dias, a OTAN lançou um total de 2.300 mísseis contra 990 alvos e 14.000 bombas sobre o território da Iugoslávia.