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Israel pede aos EUA que não desconsiderem IRGC grupo terrorista em troca de 'promessas vazias'
Israel pede aos EUA que não desconsiderem IRGC grupo terrorista em troca de 'promessas vazias'
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Governo de Tel Aviv acredita que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica tem "sangue nas mãos" e a revogação de seu status de grupo terrorista é um "insulto... 18.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-18T15:36-0300
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2022-03-21T05:31-0300
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Nesta sexta-feira (18), em um comunicado conjunto, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, e o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid, pediram aos EUA que não excluam o status de organização terrorista do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), segundo o The Times of Israel.Ainda segundo o texto, o IRGC "são o Hezbollah no Líbano, os Jihad Islâmica em Gaza, os houthis no Iêmen, são as milícias no Iraque".As declarações de Bennett e Lapid acontecem depois que a mídia norte-americana, Axios, publicou na quarta-feira (16) que Washington está considerando tirar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica de uma lista negra em troca de um compromisso público de Teerã para desescalar tensões na região.No entanto, a mídia afirma que a possível nova designação do IRGC não está diretamente relacionada ao acordo nuclear, e qualquer decisão tomaria a forma de um entendimento bilateral separado entre os EUA e o Irã.Ao mesmo tempo, o premiê e o ministro israelenses não acreditam que o governo Biden abandonará seus aliados mais próximos "em troca de promessas vazias de terroristas. […] Achamos difícil acreditar que a definição do IRGC como organização terrorista será abolida por uma 'promessa de não prejudicar os norte-americanos'".O comunicado conjunto das autoridades de Tel Aviv ocorre em concordância com o desenvolvimento das negociações para reviver o acordo nuclear com Teerã.
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Israel pede aos EUA que não desconsiderem IRGC grupo terrorista em troca de 'promessas vazias'
15:36 18.03.2022 (atualizado: 05:31 21.03.2022) Governo de Tel Aviv acredita que o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica tem "sangue nas mãos" e a revogação de seu status de grupo terrorista é um "insulto às vítimas". Solicitação acontece após EUA sinalizar na quarta-feira (16) que poderiam fazer tal ação.
Nesta sexta-feira (18), em um comunicado conjunto, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, e o ministro das Relações Exteriores, Yair Lapid,
pediram aos EUA que não excluam o status de organização terrorista do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês),
segundo o The Times of Israel.
"O IRGC é uma organização terrorista que assassinou milhares de pessoas, incluindo norte-americanos. Temos dificuldade em acreditar que os Estados Unidos vão removê-lo da definição de organização terrorista", diz o comunicado citado pela mídia.
Ainda segundo o texto, o IRGC "são o
Hezbollah no Líbano, os Jihad Islâmica em Gaza, os houthis no Iêmen, são as milícias no Iraque".
"Eles são parte central e integral da máquina assassina de repressão no Irã. Suas mãos estão manchadas com o sangue de milhares de iranianos e o atropelamento da alma da sociedade iraniana. A tentativa de abolir a definição do IRGC como organização terrorista é um insulto às vítimas e o apagamento de uma realidade documentada, com evidências inequívocas", continua o documento.
As declarações de Bennett e Lapid acontecem depois que a mídia norte-americana, Axios,
publicou na quarta-feira (16) que
Washington está considerando tirar o Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica de uma lista negra em troca de um compromisso público de Teerã para desescalar tensões na região.
No entanto, a mídia afirma que a possível nova designação do IRGC
não está diretamente relacionada ao acordo nuclear, e qualquer decisão tomaria a forma de um entendimento bilateral separado
entre os EUA e o Irã.
Ao mesmo tempo, o premiê e o ministro israelenses não acreditam que o governo Biden abandonará seus aliados mais próximos "em troca de promessas vazias de terroristas. […] Achamos difícil acreditar que a definição do IRGC como organização terrorista será abolida por uma 'promessa de não prejudicar os norte-americanos'".
O comunicado conjunto das autoridades de Tel Aviv ocorre em concordância com o
desenvolvimento das negociações para reviver o acordo nuclear com Teerã.