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Chanceler alemão admite que sanções anti-Rússia têm feito preços de alimentos e energia dispararem
Chanceler alemão admite que sanções anti-Rússia têm feito preços de alimentos e energia dispararem
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Berlim juntou-se aos seus parceiros da União Europeia (UE) e aos EUA na aplicação de mais de 2.700 novas sanções à Rússia em função do reconhecimento das... 23.03.2022, Sputnik Brasil
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Segundo o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, as sanções ocidentais estão atingindo "muitos cidadãos alemães com força, e não apenas na bomba de gasolina". Scholz afirmou que a crise na Ucrânia pode acabar se estendo mais que o esperado e que, por isso, todos os europeus teriam de "passar por isso juntos", referindo-se aos reflexos das baterias de sanções contra a Rússia em função da operação especial militar russa na Ucrânia. O governo alemão é contrário à proibição total das importações de energia russas, na contramão do que propuseram outros membros da UE. Contudo, Scholz demonstrou orgulho ao afirmar que as sanções adotadas são as "mais duras já aplicadas contra um país tão grande" e que este era "apenas o começo", garantiu. O governo de coalizão de Scholz supostamente concordou com medidas de alívio destinadas a aliviar os preços da energia para os consumidores alemães na última terça-feira (22). As medidas incluem um desconto no preço do combustível, um subsídio de energia e um subsídio de transporte temporário. A mídia alemã também noticiou aumentos de preços "fora de controle" nos principais varejistas de alimentos, com o preço do óleo de girassol dobrando, água mineral, café e papel higiênico subindo 10% e produtos lácteos 5%. Nesta quarta-feira (23), o Instituto Ifo de Pesquisa Econômica, com sede em Munique, previu que a inflação atingiria uma média de 6,1% em 2022, com crescimento esperado para desacelerar entre 2,2 e 3,1% - ainda abaixo dos 3,7% previstos anteriormente, na medida em que o país continuar se recuperando dos bloqueios de COVID-19. Para além disso, o instituto calcula que os consumidores alemães perderão cerca de €6 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) em poder de compra somente no final de março.
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Chanceler alemão admite que sanções anti-Rússia têm feito preços de alimentos e energia dispararem
14:58 23.03.2022 (atualizado: 18:59 23.03.2022) Berlim juntou-se aos seus parceiros da União Europeia (UE) e aos EUA na aplicação de mais de 2.700 novas sanções à Rússia em função do reconhecimento das repúblicas populares do Donbass e subsequente operação especial militar russa na Ucrânia.
Segundo o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, as sanções ocidentais estão atingindo "muitos cidadãos alemães com força, e não apenas na bomba de gasolina".
"As sanções não devem atingir os países europeus com mais força do que a liderança russa. Esse é o nosso princípio", disse Scholz em um debate no Bundestag, nesta quarta-feira (23).
Scholz afirmou que a crise na Ucrânia pode acabar se estendo mais que o esperado e que, por isso, todos os
europeus teriam de "passar por isso juntos", referindo-se aos reflexos das baterias de sanções contra a Rússia em função da
operação especial militar russa na Ucrânia.
O governo alemão
é contrário à proibição total das importações de energia russas, na contramão do que propuseram outros
membros da UE.
"Vamos acabar com a dependência [da energia russa] o mais rápido possível. Mas fazer isso em um dia, mergulharia nosso país e toda a Europa em uma recessão. Centenas de milhares de empregos e ramos inteiros da indústria estariam em risco", afirmou ele.
Contudo, Scholz demonstrou orgulho ao afirmar que as
sanções adotadas são as "mais duras já aplicadas contra um país tão grande" e que este era "
apenas o começo", garantiu.
O governo de coalizão de Scholz supostamente concordou com medidas de alívio destinadas a aliviar os preços da energia para os consumidores alemães na última terça-feira (22). As medidas incluem um desconto no preço do combustível, um subsídio de energia e um subsídio de transporte temporário.
A mídia alemã também noticiou
aumentos de preços "fora de controle" nos principais varejistas de alimentos, com o
preço do óleo de girassol dobrando, água mineral, café e papel higiênico subindo 10% e produtos lácteos 5%.
Nesta quarta-feira (23), o Instituto Ifo de Pesquisa Econômica, com sede em Munique,
previu que a inflação atingiria uma média de 6,1% em 2022, com crescimento esperado para desacelerar entre 2,2 e 3,1% - ainda abaixo dos 3,7% previstos anteriormente, na medida em que o país continuar se recuperando dos bloqueios de COVID-19. Para além disso, o instituto calcula que os
consumidores alemães perderão cerca de €6 bilhões (cerca de R$ 32 bilhões) em poder de compra somente no final de março.