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Comentarista australiano pede por invasão das Ilhas Salomão após anúncio de acordo com China
Comentarista australiano pede por invasão das Ilhas Salomão após anúncio de acordo com China
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As Ilhas Salomão assinaram um acordo de cooperação policial com a China e também enviaram uma proposta de um tratado de segurança envolvendo as forças... 25.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-25T14:51-0300
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Na última quinta-feira (24), o governo salomonense anunciou a assinatura do acordo de cooperação policial com a China e demonstrou interesse em desenvolver um tratado de segurança com Pequim, nos mesmos moldes do acordo assinado com a Austrália em 2018.Um comentarista australiano disse na sexta-feira (25) que o governo da Austrália deveria "invadir" as Ilhas Salomão, antes que o país finalize o tratado com a China.O rascunho do tratado, que vazou na quinta-feira (24), propõe que forças chinesas sejam usadas para a proteção de funcionários e projetos com envolvimento do governo chinês nas Ilhas Salomão. O acordo também abre caminho para que o governo salomonense peça ajuda militar a Pequim durante missões relacionadas à segurança e a assuntos humanitários, além de reforçar a presença chinesa na região do Indo-Pacífico.Llewellyn-Smith disse ainda que, em caso de uma possível desavença entre Camberra e Pequim, o governo chinês poderia "abrir as escotilhas de seus mísseis de cruzeiro baseados nas ilhas e nos pedir para reconsiderar".O ministro da Defesa da Austrália, Peter Dutton, afirmou que o governo australiano "não quer influências perturbadoras" e nem nenhum tipo de "pressão e coerção" provenientes da China. Já a ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, pediu que a soberania das Ilhas Salomão seja respeitada, mas chamou a atenção para os perigos de uma aproximação chinesa.
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Comentarista australiano pede por invasão das Ilhas Salomão após anúncio de acordo com China
14:51 25.03.2022 (atualizado: 05:15 26.03.2022) As Ilhas Salomão assinaram um acordo de cooperação policial com a China e também enviaram uma proposta de um tratado de segurança envolvendo as forças militares dos dois países, cujo rascunho foi vazado.
Na última quinta-feira (24), o governo salomonense anunciou a assinatura do
acordo de cooperação policial com a China e demonstrou interesse em desenvolver um
tratado de segurança com Pequim, nos mesmos moldes do acordo assinado com a Austrália em 2018.
Um comentarista australiano
disse na sexta-feira (25) que o governo da Austrália deveria
"invadir" as Ilhas Salomão, antes que o país finalize o tratado com a China.
"Não há como a Austrália permitir que esse acordo prossiga. Se for preciso, a nação deve invadir e capturar Guadalcanal de tal forma que engenhamos uma mudança de regime em Honiara. [...] Também devemos começar imediatamente a reunir uma força de invasão anfíbia para aumentar a pressão", escreveu David Llewellyn-Smith, fundador e editor da MacroBusiness, publicação focada em negócios e investimentos.
O rascunho do tratado, que vazou na quinta-feira (24), propõe que forças chinesas sejam usadas para a proteção de funcionários e projetos com envolvimento do governo chinês nas Ilhas Salomão. O acordo também abre caminho para que o governo salomonense peça
ajuda militar a Pequim durante missões relacionadas à segurança e a assuntos humanitários, além de reforçar a
presença chinesa na
região do Indo-Pacífico.
Llewellyn-Smith disse ainda que, em caso de uma possível desavença entre Camberra e Pequim, o governo chinês poderia "abrir as escotilhas de seus mísseis de cruzeiro baseados nas ilhas e nos pedir para reconsiderar".
"É nossa linha vermelha que a China e as ilhas do Pacífico nunca devem cruzar", afirmou o comentarista australiano.
O
ministro da Defesa da Austrália, Peter Dutton, afirmou que o governo australiano "não quer
influências perturbadoras" e nem nenhum tipo de "pressão e coerção" provenientes da China. Já a ministra das Relações Exteriores da Nova Zelândia, Nanaia Mahuta, pediu que a
soberania das Ilhas Salomão seja respeitada, mas chamou a atenção para os perigos de uma aproximação chinesa.
"No entanto, os desenvolvimentos dentro deste suposto acordo podem desestabilizar as atuais instituições e arranjos que há muito sustentam a segurança da região do Pacífico", disse Mahuta.