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'A Hungria está do lado da Hungria', responde Orban sobre postura quanto ao conflito na Ucrânia

© AP Photo / Anna SzilagyiPrimeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante seu discurso à nação anual, em Budapeste. Hungria, 12 de fevereiro de 2022
Primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, durante seu discurso à nação anual, em Budapeste. Hungria, 12 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.03.2022
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O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, declarou que seu país presta ajuda aos necessitados, mas quer defender os seus próprios interesses nacionais.
A declaração ocorreu logo depois que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, manifestou nesta sexta-feira (25) seu descontentamento pela oposição de Budapeste a ampliar as sanções antirrussas ao setor energético, não fornecer armas e não permitir o trânsito de armamento pelo território hungaro.

"O ponto de vista ucraniano é perfeitamente compreensível: pedem que a OTAN intervenha, que inicie uma guerra aérea, que forneça armas. No entanto, nós não somos ucranianos, não somos russos, somos húngaros [...] À pergunta 'de que lado está a Hungria? a resposta é: 'A Hungria está do lado da Hungria'", afirmou Orban após a cúpula da UE e OTAN em Bruxelas, segundo informaram mídias locais no sábado (26).

"Ajudamos os que têm problemas, mas queremos assegurar, proteger nossos próprios interesses nacionais", esclareceu.
O chefe do governo húngaro ressaltou que alguns países desejariam que a Aliança Atlântica e a União Europeia se envolvessem no conflito de uma ou de outra forma, incluindo militar. Por outro lado, sublinhou que outras nações, como a Hungria, querem se manter à margem do conflito.

"A Hungria tem que defender seus interesses nacionais. Portanto, importa o tipo de governo da Hungria. [...] Somos um governo que defende os interesses nacionais e queremos continuar a fazê-lo", manifestou o primeiro-ministro.

Quanto às sanções antirrussas, Orban apontou que a paz não pode ser alcançada através das restrições que prejudicam o Ocidente "mais do que os russos".
"Se as sanções se estenderem à energia, a situação será tal que a economia húngara ficará sob uma pressão insuportável", disse, ressaltando que Budapeste deixou claro que estender sanções ao sistema energético é uma medida inadequada para alcançar a paz, e que isso deve ser efetuado de outra maneira, basicamente por meio de negociações diplomáticas.
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