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'A Hungria está do lado da Hungria', responde Orban sobre postura quanto ao conflito na Ucrânia
'A Hungria está do lado da Hungria', responde Orban sobre postura quanto ao conflito na Ucrânia
Sputnik Brasil
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, declarou que seu país presta ajuda aos necessitados, mas quer defender os seus próprios interesses nacionais. 26.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-26T12:21-0300
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A declaração ocorreu logo depois que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, manifestou nesta sexta-feira (25) seu descontentamento pela oposição de Budapeste a ampliar as sanções antirrussas ao setor energético, não fornecer armas e não permitir o trânsito de armamento pelo território hungaro."Ajudamos os que têm problemas, mas queremos assegurar, proteger nossos próprios interesses nacionais", esclareceu.O chefe do governo húngaro ressaltou que alguns países desejariam que a Aliança Atlântica e a União Europeia se envolvessem no conflito de uma ou de outra forma, incluindo militar. Por outro lado, sublinhou que outras nações, como a Hungria, querem se manter à margem do conflito.Quanto às sanções antirrussas, Orban apontou que a paz não pode ser alcançada através das restrições que prejudicam o Ocidente "mais do que os russos"."Se as sanções se estenderem à energia, a situação será tal que a economia húngara ficará sob uma pressão insuportável", disse, ressaltando que Budapeste deixou claro que estender sanções ao sistema energético é uma medida inadequada para alcançar a paz, e que isso deve ser efetuado de outra maneira, basicamente por meio de negociações diplomáticas.
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'A Hungria está do lado da Hungria', responde Orban sobre postura quanto ao conflito na Ucrânia
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, declarou que seu país presta ajuda aos necessitados, mas quer defender os seus próprios interesses nacionais.
A declaração ocorreu logo depois que o presidente ucraniano,
Vladimir Zelensky, manifestou nesta sexta-feira (25) seu
descontentamento pela oposição de Budapeste a ampliar as sanções antirrussas ao setor energético, não fornecer armas e não permitir
o trânsito de armamento pelo território hungaro.
"O ponto de vista ucraniano é perfeitamente compreensível: pedem que a OTAN intervenha, que inicie uma guerra aérea, que forneça armas. No entanto, nós não somos ucranianos, não somos russos, somos húngaros [...] À pergunta 'de que lado está a Hungria? a resposta é: 'A Hungria está do lado da Hungria'", afirmou Orban após a cúpula da UE e OTAN em Bruxelas, segundo informaram mídias locais no sábado (26).
"Ajudamos os que têm problemas, mas queremos assegurar, proteger nossos próprios interesses nacionais", esclareceu.
O chefe do governo húngaro ressaltou que alguns países desejariam que
a Aliança Atlântica e a União Europeia se envolvessem no conflito de uma ou de outra forma, incluindo militar. Por outro lado, sublinhou que
outras nações, como a Hungria, querem se manter à margem do conflito.
"A Hungria tem que defender seus interesses nacionais. Portanto, importa o tipo de governo da Hungria. [...] Somos um governo que defende os interesses nacionais e queremos continuar a fazê-lo", manifestou o primeiro-ministro.
Quanto às sanções antirrussas, Orban apontou que a paz não pode ser alcançada através das restrições que prejudicam o Ocidente "mais do que os russos".
"Se as sanções se estenderem à energia, a situação será tal que a economia húngara ficará sob uma pressão insuportável", disse, ressaltando que Budapeste deixou claro que estender sanções ao sistema energético é uma medida inadequada para alcançar a paz, e que isso deve ser efetuado de outra maneira, basicamente por meio de negociações diplomáticas.