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China condena 'conceito de segurança obsoleto' da OTAN alegando arrastar mundo para nova Guerra Fria
China condena 'conceito de segurança obsoleto' da OTAN alegando arrastar mundo para nova Guerra Fria
Sputnik Brasil
A embaixada da China na União Europeia declarou na sexta-feira (25) que a estratégia de expansão da OTAN está arrastando o planeta para uma nova Guerra Fria. 26.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-26T05:21-0300
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Após a OTAN ter instado Pequim a "se abster de apoiar o esforço de guerra da Rússia de qualquer forma", acusando o governo do presidente Xi Jinping de tomar o partido de Moscou, um porta-voz da embaixada chinesa na UE disse que estas declarações da aliança foram destinadas a "atiçar as chamas e a causar problemas". O governo do presidente chinês Xi Jinping afirmou que se "opõe firmemente" às "acusações e suspeitas infundadas da OTAN, bem como a quaisquer tentativas de coerção e pressão contra a China". O porta-voz da embaixada chinesa também salientou que, após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Pequim tem "trabalhado ativa e construtivamente" para ajudar nas negociações de paz, a resolução do conflito e a evitar uma crise humanitária em larga escala de forma objetiva e imparcial. De acordo com a embaixada, a OTAN, como um remanescente da Guerra Fria e a maior aliança militar do mundo, segue um conceito de segurança obsoleto. Por fim, o porta-voz da embaixada chinesa observou que, em 24 de março de 1999, a OTAN bombardeou a Iugoslávia, "causando milhares de vítimas", incluindo cidadãos chineses, e deslocando centenas de milhares de pessoas. "As lições da história não devem ser esquecidas", conclui o comunicado.
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China condena 'conceito de segurança obsoleto' da OTAN alegando arrastar mundo para nova Guerra Fria
05:21 26.03.2022 (atualizado: 06:28 26.03.2022) A embaixada da China na União Europeia declarou na sexta-feira (25) que a estratégia de expansão da OTAN está arrastando o planeta para uma nova Guerra Fria.
Após a OTAN ter instado Pequim a "se abster de apoiar o esforço de guerra da Rússia de qualquer forma", acusando o governo do presidente Xi Jinping de tomar o partido de Moscou, um porta-voz da embaixada chinesa na UE disse que estas declarações da aliança foram destinadas a "
atiçar as chamas e a causar problemas".
O governo do presidente chinês Xi Jinping afirmou que se "opõe firmemente" às "acusações e suspeitas infundadas da OTAN, bem como a quaisquer tentativas de coerção e pressão contra a China".
"Sentimos a necessidade de recordar mais uma vez à OTAN para que tenha uma compreensão profunda e precisa da posição duradoura e consistente da China", aponta o
comunicado. "A China defende que a independência soberana e a integridade territorial de todos os países devem ser respeitadas e que os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas devem ser respeitados".
O porta-voz da embaixada chinesa também salientou que, após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, Pequim tem "trabalhado ativa e construtivamente" para ajudar nas negociações de paz, a resolução do conflito e a evitar uma crise humanitária em larga escala de forma objetiva e imparcial.
"Enquanto isso, o que tem feito a OTAN? Qualquer pessoa sem preconceitos chegaria a uma conclusão justa", afirma a entidade diplomática chinesa.
De acordo com a embaixada, a OTAN, como um
remanescente da Guerra Fria e a maior aliança militar do mundo, segue um conceito de segurança obsoleto.
"[A OTAN] tem vindo a expandir o seu alcance geográfico e gama de operações usando táticas da Guerra Fria para provocar rivalidade entres os blocos", aponta o comunicado.
Por fim, o porta-voz da embaixada chinesa observou que, em 24 de março de 1999, a OTAN bombardeou a Iugoslávia, "causando milhares de vítimas", incluindo cidadãos chineses, e deslocando centenas de milhares de pessoas. "As lições da história não devem ser esquecidas", conclui o comunicado.