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'Não peço desculpas': Biden diz que não 'voltará atrás' em seus comentários sobre Putin

© REUTERS / Kevin LamarqueO presidente dos EUA, Joe Biden, anuncia sua proposta de orçamento para o ano fiscal de 2023 na Casa Branca em Washington, EUA, em 28 de março de 2022
O presidente dos EUA, Joe Biden, anuncia sua proposta de orçamento para o ano fiscal de 2023 na Casa Branca em Washington, EUA, em 28 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2022
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Mandatário estadunidense afirmou não se arrepender sobre suas observações em relação a Putin e diz que foi movido por uma "indignação moral". Kremlin caracterizou declarações como "alarmantes" e informou que "acompanha de perto" as falas de Biden.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta segunda-feira (28) que seu comentário em Varsóvia de que o presidente russo, Vladimir Putin, deveria ser removido do poder reflete sua própria "indignação moral", e não um desejo dos EUA de promover uma mudança na política russa, segundo a Reuters.

"Eu não estava nem estou articulando uma mudança de política. Eu estava expressando indignação moral que senti e não peço desculpas", afirmou.

Após o comentário de Biden, feito durante um evento na capital polonesa no sábado (26), seus representantes correram para esclarecer que a Casa Branca não estava defendendo uma mudança de governo na Rússia.
Ainda assim, o presidente declarou também hoje (28) que "não estava voltando atrás no que havia dito" sobre Putin, e quando questionado se a observação provocaria uma resposta negativa do líder russo, Biden disse: "Não me importo com o que ele pensa [...] ele vai fazer o que tiver de fazer".
© REUTERS / Aleksandra SzmigielPresidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre o líder russo Vladimir Putin durante um evento no Castelo Realem Varsóvia, Polônia, em 26 de março de 2022
Presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre o líder russo Vladimir Putin durante um evento no Castelo Realem Varsóvia, Polônia, em 26 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2022
Presidente dos EUA, Joe Biden, fala sobre o líder russo Vladimir Putin durante um evento no Castelo Realem Varsóvia, Polônia, em 26 de março de 2022
Anteriormente, o Kremlin chamou a afirmação de Biden sobre o presidente da Rússia de "alarmante".

"Esta é uma declaração que, claro, é alarmante. Continuaremos monitorando de perto as declarações do presidente dos EUA. Nós as registramos cuidadosamente e continuaremos a fazê-lo", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a repórteres.

Hoje (28), ao anunciar seu orçamento proposto para o ano fiscal de 2023, o chefe de Estado norte-americano pediu mais apoio a Kiev ao Congresso para "responder assertivamente à agressão de [presidente russo Vladimir] Putin contra a Ucrânia com o apoio dos EUA às necessidades econômicas, humanitárias e de segurança ucranianas", conforme noticiado.
Secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, 21 de fevereiro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 28.03.2022
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