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Astrônomos revelam que colisão com supernova pode ter gerado nebulosa mais famosa da galáxia
Astrônomos revelam que colisão com supernova pode ter gerado nebulosa mais famosa da galáxia
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Nova análise de uma das explosões mais famosas do cosmos revelou uma curiosa assimetria. 29.03.2022, Sputnik Brasil
2022-03-29T09:48-0300
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Em recente pesquisa publicada na The Astrophysical Journal e divulgada na Science Alert, cientistas revelam que parte da nebulosa interna da Cassiopeia A – um remanescente de supernova – não se expandiu uniformemente. De acordo com os astrônomos, algo fez com que uma parte da nuvem se movesse, não para fora com o resto do material, mas para dentro, de volta à fonte da explosão como em um "choque reverso". "O movimento para trás na parte oeste pode significar duas coisas", diz o astrônomo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, Jacco Vink. Cassiopeia A, localizada a 11.000 anos-luz de distância, é um dos objetos mais famosos e bem estudados da Via Láctea. É o que chamamos de remanescente de supernova, quando uma estrela massiva entra em colapso e, através de sua explosão, projeta no Universo uma grande nuvem de matéria. Acredita-se que a supernova Cassiopeia A tenha sido observada pela primeira vez na década de 1670, iluminando o céu, e os astrônomos estudam o remanescente desde então. Ela emite luz em vários comprimentos de onda e consiste em uma grande concha esférica de material em expansão a uma taxa média entre 4.000 e 6.000 quilômetros por segundo. Em seu novo estudo, Vink e seus colegas pesquisaram 19 anos de dados de raios X do Observatório de Raios X Chandra para entender como o remanescente vem mudando ao longo do tempo e descobriram que uma seção no lado oeste da região interna da concha está voltando para o centro, a velocidades entre 3.000 e 8.000 quilômetros por segundo. Não sabemos muito sobre a estrela progenitora que criou o remanescente de supernova Cassiopeia A. Não sabemos o quão grande era, quantos anos tinha ou qual era seu tipo espectral. Esses resultados, dizem os pesquisadores, podem fornecer algumas pistas. Com o avanço das tecnologias é possível que novos detalhes ainda estejam sendo descobertos em Cassiopeia A. O jeito é esperar para que mais mistérios sejam revelados pelos próximos anos.
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astronomia, astrofísica, espaço, exploração espacial, nebulosa, supernova, via láctea, galáxia, ciência e tecnologia, pesquisa, descoberta
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Astrônomos revelam que colisão com supernova pode ter gerado nebulosa mais famosa da galáxia
Nova análise de uma das explosões mais famosas do cosmos revelou uma curiosa assimetria.
Em recente pesquisa
publicada na The Astrophysical Journal e
divulgada na Science Alert,
cientistas revelam que
parte da nebulosa interna da Cassiopeia A – um remanescente de supernova – não se expandiu uniformemente.
De acordo com os astrônomos, algo fez com que uma parte da nuvem se movesse, não para fora com o resto do material, mas para dentro, de volta à fonte da explosão como em um "choque reverso".
"O movimento para trás na parte oeste pode significar duas coisas", diz o astrônomo da Universidade de Amsterdã, na Holanda, Jacco Vink.
"Ou há um buraco em algum lugar, uma espécie de vácuo, no material da supernova, fazendo com que a camada quente de repente se mova para dentro do local. Ou a nebulosa colidiu com alguma coisa", afirmou Vink.
Cassiopeia A,
localizada a 11.000 anos-luz de distância, é um dos objetos mais famosos e bem estudados da Via Láctea. É o que chamamos de
remanescente de supernova, quando uma estrela massiva entra em colapso e, através de sua explosão, projeta no Universo uma grande nuvem de matéria.
Acredita-se que a supernova Cassiopeia A tenha sido observada pela primeira vez na década de 1670, iluminando o céu, e os astrônomos estudam o remanescente desde então. Ela emite luz em
vários comprimentos de onda e consiste em uma grande concha esférica de material em expansão a uma
taxa média entre 4.000 e 6.000 quilômetros por segundo.
Em seu novo estudo, Vink e seus colegas pesquisaram 19 anos de dados de raios X do Observatório de Raios X Chandra para entender como o remanescente vem mudando ao longo do tempo e descobriram que uma seção no lado oeste da região interna da concha está voltando para o centro, a velocidades entre 3.000 e 8.000 quilômetros por segundo.
Não sabemos muito
sobre a estrela progenitora que criou o remanescente de supernova Cassiopeia A. Não sabemos o
quão grande era, quantos anos tinha ou qual era seu tipo espectral. Esses resultados, dizem os pesquisadores, podem fornecer algumas pistas.
"A dinâmica de choque relatada aqui fornece dicas importantes sobre a história de perda de massa tardia da progenitora, seja na forma de uma concha assimétrica parcial de perda de massa episódica, uma cavidade esférica criada por um breve vento de fase Wolf-Rayet ou talvez até uma combinação entre ambos", escrevem os pesquisadores.
Com o avanço das tecnologias é possível que novos detalhes ainda estejam sendo
descobertos em Cassiopeia A. O jeito é esperar para que mais mistérios sejam revelados pelos próximos anos.