Sol sofre 17 erupções no mesmo ponto e fenômeno pode deixar nosso céu colorido (FOTO, VÍDEO)
© Foto / NASAUma das erupções solares registrada pela NASA na mancha solar AR2975
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As erupções começaram na segunda-feira (28), e a partir da próxima quinta-feira (31) os efeitos poderão ser percebidos aqui na Terra na forma de tempestades no céu.
De acordo com reportagem do Space.com, as erupções aconteceram em uma mancha solar extremamente ativa, chamada AR2975. Ao menos 17 desses fenômenos foram detectados desde segunda-feira (28).
As manchas solares são erupções que acontecem na superfície do Sol, quando campos magnéticos se cruzam e subitamente se realinham. Regiões com manchas solares possuem temperaturas mais baixas e sua frequência está diretamente relacionada ao ciclo solar, que dura aproximadamente 11 anos.
Uma das explicações para esses eventos são explosões relacionadas a ejeções de massa coronal (CMEs, na sigla em inglês). Outro motivo é o fluxo de partículas carregadas sendo lançadas no espaço.
"As erupções lançaram pelo menos duas, possivelmente três, CMEs em direção à Terra. A NASA e a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica sugerem que a primeira CME chegará na quinta-feira (31), com pelo menos mais uma prevista para sexta-feira (1º de abril)", publicou o site SpaceWeather.com sobre o recente fenômeno.
A chegada de partículas carregadas na nossa atmosfera poderá causar tempestades geomagnéticas de intensidade moderada, o que sugere a aparição de auroras boreais. No entanto, os especialistas são cautelosos na hora de garantir a presença do espetáculo de luzes e cores nos céus, já que auroras são reconhecidamente difíceis de prever.
The sun has been a prolific #SolarFlare producer today, firing off three separate M-class events. The initial eruption fired off an Earth-directed CME which may bring the #NorthernLights to higher latitudes Wednesday evening. pic.twitter.com/bJ9tyifTaP
— Nick Stewart (@NStewCBS2) March 28, 2022
O Sol tem sido hoje um produtor prolífico de explosões solares, disparando três eventos separados de classe M. A erupção inicial disparou uma CME dirigida à Terra, que pode trazer as auroras boreais para latitudes mais altas na noite de quarta-feira.
Especialistas acreditam que nos próximos anos erupções solares como essas não serão comuns. Em 2019 iniciamos mais um ciclo solar, que tem duração de 11 anos. Historicamente os primeiros anos do ciclo são mais calmos, com menor presença de manchas solares.
A previsão dos astrônomos é que 2025 seja o ano em que o Sol apresente a maior intensidade de manchas solares e CMEs deste ciclo.