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Gigante da indústria química alemã pode fechar as portas sem gás russo, alerta especialista
Gigante da indústria química alemã pode fechar as portas sem gás russo, alerta especialista
Sputnik Brasil
Segundo o presidente do sindicato de produtos químicos, a BASF pode fechar as portas se as entregas de gás da Rússia forem interrompidas conforme o cronograma... 01.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-01T09:10-0300
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A gigante multinacional alemã de produtos químicos BASF alertou sobre as consequências drásticas se o fornecimento de gás da Rússia for interrompido, informou o jornal alemão Frankfurter Allgemeine na última quarta-feira (30). Se o fornecimento de gás for inferior a 50%, a fábrica não poderia mais ser operada de forma estável e teria que ser fechada completamente, explicou Vassiliadis. Se a perda do gás russo não for compensada, os efeitos na indústria química podem ser dramáticos, com a interrupção custando "centenas de milhares de empregos em um período de tempo relativamente curto", disse ele. O diretor executivo da BASF, Martin Brudermuller, disse anteriormente que não havia como substituir o gás russo no curto prazo, mas o grupo estava trabalhando intensamente para reduzir sua dependência do gás. Ainda segundo o Frankfurter Allgemeine a indústria química não pode funcionar sem petróleo e gás, e sem o setor a economia para, pois as pessoas dependem fortemente dele em suas vidas cotidianas. Os produtos petroquímicos respondem por 20% da produção de vestuário, 40% dos cosméticos e até 35% de remédios como a aspirina, elementos essenciais para a maioria das famílias. A União Europeia (UE) obtém cerca de 40% do seu gás natural da Rússia. Após o início da operação especial militar da Rússia na Ucrânia, o bloco prometeu reduzir sua dependência da energia russa, cortando-a em dois terços este ano e totalmente até 2030, substituindo-a por entregas de outros fornecedores e energias renováveis. O governo alemão fechou recentemente um acordo de gás com o Catar. No entanto, o país, que é um dos três maiores exportadores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo, destacou na semana passada que nenhum fornecedor conseguiria substituir totalmente o gás russo na Europa no curto prazo. Atualmente, Moscou e a UE estão em desacordo quanto ao pagamento de futuras entregas de gás, pois Bruxelas rejeitou a exigência de pagamentos em rublos feita por Moscou. O Kremlin diz que moedas como o dólar e o euro ficaram comprometidas pelas sanções e que a Rússia não entregará gás de graça.
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europa, união europeia, alemanha, economia, energia, crise de energia, fornecimento de gás, gás natural, rússia, catar, sanções, indústria, indústria petroquímica, moscou, kremlin
Gigante da indústria química alemã pode fechar as portas sem gás russo, alerta especialista
Segundo o presidente do sindicato de produtos químicos, a BASF pode fechar as portas se as entregas de gás da Rússia forem interrompidas conforme o cronograma de sanções da União Europeia.
A gigante multinacional alemã de produtos químicos BASF alertou sobre as consequências drásticas se o
fornecimento de gás da Rússia for interrompido,
informou o jornal alemão Frankfurter Allgemeine na última quarta-feira (30).
Se o fornecimento de gás for cortado pela metade, a fábrica de Ludwigshafen, a maior instalação química do mundo, que emprega quase 40.000 pessoas, será obrigada a fechar, afirmou ao jornal o presidente do sindicato de produtos químicos e membro do conselho da BASF, Michael Vassiliadis.
Se o fornecimento de gás for inferior a 50%, a fábrica não poderia mais ser operada de forma estável e teria que ser fechada completamente, explicou Vassiliadis. Se a
perda do gás russo não for compensada, os
efeitos na indústria química podem ser dramáticos, com a interrupção custando "centenas de milhares de empregos em um período de tempo relativamente curto", disse ele.
O diretor executivo da BASF, Martin Brudermuller, disse anteriormente que
não havia como substituir o gás russo no curto prazo, mas o grupo estava trabalhando intensamente para
reduzir sua dependência do gás.
Ainda segundo o Frankfurter Allgemeine a indústria química não pode funcionar sem petróleo e gás, e sem o setor a economia para, pois as pessoas dependem fortemente dele em suas vidas cotidianas. Os produtos petroquímicos respondem por 20% da produção de vestuário, 40% dos cosméticos e até 35% de remédios como a aspirina, elementos essenciais para a maioria das famílias.
A União Europeia (UE) obtém
cerca de 40% do seu gás natural da Rússia. Após o início da
operação especial militar da Rússia na Ucrânia, o bloco prometeu reduzir sua dependência da energia russa, cortando-a em dois terços este ano e totalmente até 2030, substituindo-a por entregas de outros fornecedores e energias renováveis.
O governo alemão fechou recentemente um acordo de
gás com o Catar. No entanto, o país, que é
um dos três maiores exportadores de gás natural liquefeito (GNL) do mundo, destacou na semana passada que nenhum fornecedor conseguiria substituir totalmente o gás russo na Europa no curto prazo.
Atualmente, Moscou e a UE estão em desacordo quanto ao pagamento de futuras entregas de gás, pois Bruxelas rejeitou a exigência de
pagamentos em rublos feita por Moscou. O Kremlin diz que
moedas como o dólar e o euro ficaram comprometidas pelas sanções e que a Rússia não entregará
gás de graça.