https://noticiabrasil.net.br/20220401/nao-vendo-minha-alma-a-ninguem-silva-e-luna-afirma-que-bolsonaro-tentou-intervir-na-petrobras-22083752.html
'Não vendo minha alma a ninguém': Silva e Luna afirma que Bolsonaro tentou intervir na Petrobras
'Não vendo minha alma a ninguém': Silva e Luna afirma que Bolsonaro tentou intervir na Petrobras
Sputnik Brasil
De acordo com general, sua relutância em atender pedidos do chefe de Estado colaborou para sua demissão. Silva e Luna relatou que sofria pressões constantes... 01.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-01T16:02-0300
2022-04-01T16:02-0300
2022-04-01T16:55-0300
notícias do brasil
petrobras
joaquim silva e luna
governo bolsonaro
demissão
jair bolsonaro
combustível
petróleo
estatal
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/04/01/22084121_0:0:3072:1728_1920x0_80_0_0_5ef6bff726e9d994b0175583cba05308.jpg
Na segunda-feira (28), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), decidiu substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras pelo especialista em energia Andriano Pires, conforme noticiado.Em uma entrevista à revista Veja hoje (1º), Silva e Luna analisou seu mandato e fez francas declarações acerca da relação do presidente da República com a estatal.Segundo o general, sua demissão aconteceu porque ele não concordou em seguir diretrizes e solicitações de Bolsonaro para empresa, e que "não colocou seus valores em xeque" porque "não vende sua alma a ninguém".Ainda de acordo com militar, ele sofreu "pressões crescentes" em torno do preço dos combustíveis e da troca de diretores."As pressões sempre foram crescentes. Em torno do preço dos combustíveis, por troca de diretores. Foram todas absorvidas, nunca cedidas. Nenhuma. Essas resistências foram crescendo, foram feitas algumas sinalizações públicas", afirmou.Entretanto, enviou votos positivos ao novo chefe da petrolífera dizendo que "vamos ver se meu sucessor tem sorte, de ele chegar aqui e acabar a guerra. Que esse conflito de oferta e demanda se equilibre".De acordo com o UOL, Silva e Luna declarou que não conversou com Bolsonaro desde que soube que deixaria o cargo de presidente da Petrobras.O presidente da República vinha demonstrando insatisfação com a administração do general, já que acreditava que a atuação de Silva e Luna poderia ter sido mais incisiva perante a diretoria colegiada da estatal, segundo o R7.Mesmo com a demissão anunciada, o militar segue no comando da Petrobras até 13 de abril, quando será substituído por Adriano Pires.
https://noticiabrasil.net.br/20220330/mourao-diz-que-troca-na-presidencia-da-petrobras-nao-vai-mudar-nada-22042940.html
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/04/01/22084121_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_dba61aea0e43474820f614e9b671bea7.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
petrobras, joaquim silva e luna, governo bolsonaro, demissão, jair bolsonaro, combustível, petróleo, estatal
petrobras, joaquim silva e luna, governo bolsonaro, demissão, jair bolsonaro, combustível, petróleo, estatal
'Não vendo minha alma a ninguém': Silva e Luna afirma que Bolsonaro tentou intervir na Petrobras
16:02 01.04.2022 (atualizado: 16:55 01.04.2022) De acordo com general, sua relutância em atender pedidos do chefe de Estado colaborou para sua demissão. Silva e Luna relatou que sofria pressões constantes para trocar diretores dentro da estatal.
Na segunda-feira (28), o presidente, Jair Bolsonaro (PL), decidiu substituir o general da reserva Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras pelo especialista em energia Andriano Pires,
conforme noticiado.
Em uma
entrevista à revista Veja hoje (1º), Silva e Luna analisou seu mandato e fez francas declarações acerca da relação do presidente da República com a estatal.
Segundo o general, sua demissão aconteceu porque ele não concordou em seguir diretrizes e solicitações de Bolsonaro para empresa, e que "não colocou seus valores em xeque" porque "não vende sua alma a ninguém".
"O presidente é um político, minha relação com ele foi respeitosa. Mas, ao final, em razão de não poder alterar preços, não aceitar interferência dentro da empresa, não aceitar mudar pessoas aqui dentro, trocar diretores, esse foi o desfecho. Não vendo minha alma a ninguém, não coloco meus valores em xeque", afirmou Silva e Luna.
Ainda de acordo com militar, ele sofreu "pressões crescentes" em torno do preço dos combustíveis e da troca de diretores.
"As pressões sempre foram crescentes. Em torno do
preço dos combustíveis, por troca de diretores. Foram todas absorvidas, nunca cedidas. Nenhuma. Essas resistências foram crescendo, foram feitas algumas sinalizações públicas", afirmou.
Entretanto, enviou votos positivos ao novo chefe da petrolífera dizendo que "vamos ver se meu sucessor tem sorte, de ele chegar aqui
e acabar a guerra. Que esse conflito de oferta e demanda se equilibre".
De
acordo com o UOL, Silva e Luna declarou que
não conversou com Bolsonaro desde que soube que deixaria o cargo de presidente da Petrobras.
"Próximo de dois meses que a gente não tem conversado. Tem trocas com [interlocutores], mas contato pessoal, não."
O presidente da República
vinha demonstrando insatisfação com a administração do general, já que acreditava que a atuação de Silva e Luna poderia ter sido mais incisiva perante a diretoria colegiada da estatal,
segundo o R7.
Mesmo com a demissão anunciada, o militar segue no comando da Petrobras até
13 de abril, quando será
substituído por Adriano Pires.