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Primeiro-ministro do Paquistão nomeia 'potência estrangeira' que quer derrubá-lo
Primeiro-ministro do Paquistão nomeia 'potência estrangeira' que quer derrubá-lo
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Imran Khan, premiê paquistanês, nomeou "sem querer" os Estados Unidos como o culpado quando declarou que "um país estrangeiro que eu não posso nomear" está... 01.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-01T11:52-0300
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Segundo mídia local, o premiê recebeu uma carta do embaixador do Paquistão nos EUA que incluiu uma gravação de um alto funcionário de Washington insinuando que as relações entre os dois países melhorariam na ausência de Khan.O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, instou que "não há verdade" nessas alegações, constatando que Washington está "acompanhando de perto os desenvolvimentos no Paquistão", mas "respeita e apoia o processo constitucional e o Estado de direito no Paquistão".O primeiro-ministro do Paquistão rejeitou ceder à pressão americana e condenar a Rússia por enviar suas tropas à Ucrânia, afirmando que o país não ganhará nada com esse passo. Porém, isso fez dele um alvo para os EUA e seus aliados, que já estão descontentes que a vizinha Índia também se tenha recusado a aderir à sua campanha de sanções contra Moscou.O debate sobre o voto de desconfiança deveria começar na quinta-feira (31), mas o vice-presidente do Parlamento, membro do partido de Khan, suspendeu o procedimento. O Parlamento reúne-se no próximo domingo (3). O partido de Khan, Movimento Paquistanês pela Justiça, não apenas está em minoria, como também luta contra os dois partidos mais importantes: Liga Muçulmana do Paquistão-N e Partido do Povo do Paquistão.
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Primeiro-ministro do Paquistão nomeia 'potência estrangeira' que quer derrubá-lo
11:52 01.04.2022 (atualizado: 12:24 01.04.2022) Imran Khan, premiê paquistanês, nomeou "sem querer" os Estados Unidos como o culpado quando declarou que "um país estrangeiro que eu não posso nomear" está ansioso para vê-lo removido de seu posto através de um voto de desconfiança.
"América, eh, não a América, mas um país que eu não posso nomear", enviou ao líder uma mensagem em um esforço de se meter na política do país asiático, disse Khan em discurso de TV nesta quinta-feira (31), depois que um voto de desconfiança contra ele foi reprogramado.
Segundo mídia local, o premiê recebeu uma carta do embaixador do Paquistão nos EUA que incluiu uma gravação de um alto funcionário de Washington insinuando que as relações entre os dois países melhorariam na ausência de Khan.
"Eles dizem que 'nossa raiva desaparecerá se Imran Khan perder o voto de desconfiança'", afirmou ele, descrevendo o conteúdo da carta.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, instou que "não há verdade" nessas alegações, constatando que Washington está "acompanhando de perto os
desenvolvimentos no Paquistão", mas "respeita e apoia o processo constitucional e o Estado de direito no Paquistão".
O primeiro-ministro do Paquistão
rejeitou ceder à pressão americana e condenar a Rússia por enviar suas tropas à Ucrânia, afirmando que o país não ganhará nada com esse passo. Porém, isso fez dele um alvo para os EUA e seus aliados, que já estão descontentes
que a vizinha Índia também se tenha recusado a aderir à sua campanha de sanções contra Moscou.
O debate sobre o voto de desconfiança deveria começar na quinta-feira (31), mas o vice-presidente do Parlamento, membro do partido de Khan, suspendeu o procedimento. O Parlamento reúne-se no próximo domingo (3). O partido de Khan, Movimento Paquistanês pela Justiça, não apenas está em minoria, como também luta contra os dois partidos mais importantes: Liga Muçulmana do Paquistão-N e Partido do Povo do Paquistão.