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Inspetor militar alemão: OTAN não vai 'sob nenhuma circunstância' implantar forças na Ucrânia
Inspetor militar alemão: OTAN não vai 'sob nenhuma circunstância' implantar forças na Ucrânia
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De acordo com o inspetor-geral das Forças Armadas alemãs, Eberhard Zorn, não há "nenhum sinal" indicativo de um ataque do Exército russo aos países da Aliança... 02.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-02T13:55-0300
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Neste sábado (2), o inspetor-geral das Forças Armadas alemãs, Eberhard Zorn, reiterou que as tropas dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não vão participar do conflito na Ucrânia, mesmo que sejam utilizadas armas de destruição em massa. Questionado sobre o possível avanço das tropas russas para oeste, Zorn respondeu que, neste momento, a OTAN não vê "nenhum sinal" que indique um ataque do Exército do país euroasiático aos países da Aliança, e declarou que ainda há tempo de "expandir as capacidades da OTAN e fortalecer o flanco oriental". "Até o final de maio, teremos estabelecido os grupos de combate necessários em todos os países, do mar Báltico ao Negro", disse ele. Ainda segundo o inspetor-geral, a Alemanha tem procurado "equipar totalmente" seus militares, considerando, inclusive, adquirir um sistema de defesa antimísseis de Israel ou dos EUA para se defender contra ameaças como os mísseis russos Iskander em Kaliningrado, que "podem atingir quase todos as áreas na Europa Ocidental e contra os quais não há escudo de defesa". Ele também destacou que as forças da Bundeswehr são "um jogador importante" na Aliança Atlântica, embora tenha admitido que não são "capazes de defender a Alemanha por conta própria", pois são um "exército confederado". Zorn disse ainda que teme uma escalada no conflito caso as negociações entre Kiev e Moscou em Istambul não levem a um cessar-fogo. "Pode ser extremamente brutal e sangrento para a população civil, como já estamos vendo em Mariupol", disse.
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Inspetor militar alemão: OTAN não vai 'sob nenhuma circunstância' implantar forças na Ucrânia
De acordo com o inspetor-geral das Forças Armadas alemãs, Eberhard Zorn, não há "nenhum sinal" indicativo de um ataque do Exército russo aos países da Aliança Atlântica.
Neste sábado (2), o inspetor-geral das Forças Armadas alemãs, Eberhard Zorn, reiterou que as tropas dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) não vão participar do conflito na Ucrânia, mesmo que sejam utilizadas armas de destruição em massa.
"O que foi dito tanto pelo chanceler alemão quanto pelo presidente americano, Joe Biden, é válido: sob nenhuma circunstância enviaremos nossas próprias forças ao território ucraniano", disse Zorn em entrevista ao jornal Welt am Sonntag.
Questionado sobre o possível avanço das tropas russas para oeste, Zorn respondeu que, neste momento, a
OTAN não vê "nenhum sinal" que indique um ataque do Exército do país euroasiático aos países da Aliança, e declarou que ainda há tempo de "expandir as capacidades da OTAN e
fortalecer o flanco oriental". "Até o final de maio, teremos estabelecido os
grupos de combate necessários em todos os países, do mar Báltico ao Negro", disse ele.
Ainda segundo o inspetor-geral, a Alemanha tem procurado "equipar totalmente" seus militares, considerando, inclusive, adquirir um
sistema de defesa antimísseis de Israel ou dos EUA para se defender contra
ameaças como os mísseis russos Iskander em Kaliningrado, que "podem atingir quase todos as áreas na Europa Ocidental e contra os quais
não há escudo de defesa".
Ele também destacou que as forças da Bundeswehr são "um jogador importante" na Aliança Atlântica, embora tenha admitido que não são "capazes de defender a Alemanha por conta própria", pois são um "exército confederado".
"Contribuímos para o perfil de capacidades da OTAN, coordenado com outras nações", disse Zorn. "[O Exército alemão] forneceu imediatamente forças adicionais além dos 12.000 homens e mulheres da Força de Reação da OTAN", acrescentou.
Zorn disse ainda que
teme uma escalada no conflito caso as
negociações entre Kiev e Moscou em Istambul não levem a um cessar-fogo. "Pode ser extremamente brutal e sangrento para a população civil, como já estamos vendo em Mariupol", disse.