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Kremlin: o mais importante é que as negociações parem hostilidades na Ucrânia
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Apesar das dificuldades existentes nas negociações russo-ucranianas, é necessário continua-las, disse Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia. 02.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-02T14:37-0300
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As negociações entre a Rússia e a Ucrânia não estão livres de problemas, mas é importante que continuem, afirmou no sábado (2) Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo.As negociações que ocorreram na Belarus foram muito difíceis, pois a Ucrânia resistiu até o último momento que elas fossem realizadas lá, comentou Peskov."Para que as negociações entre dois lados, ainda mais entre lados tão difíceis como são agora a Rússia e a Ucrânia, aconteçam em algum lado, é necessário que haja um acordo entre todas as partes. E as duas primeiras rodadas que aconteceram na Belarus, de fato, foram negociadas com grande dificuldade", pois "os ucranianos realmente não queriam ir para lá até o último momento".Dmitry Peskov expressou a vontade da Rússia de continuar as negociações na Belarus, apesar de os ucranianos terem recusado as fazer lá.Ele também abordou a questão dos laboratórios biológicos dos EUA, cujos dados diz continuarem sendo processados em outros países.Já sobre a operação militar especial russa na Ucrânia, Peskov sublinhou que a Rússia destruiu grande parte do potencial militar do pais vizinho."A desmilitarização está em pleno andamento, e o potencial militar, a infraestrutura, foi em grande parte destruída durante a operação especial", descreveu.
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Kremlin: o mais importante é que as negociações parem hostilidades na Ucrânia
14:37 02.04.2022 (atualizado: 05:47 03.04.2022) Apesar das dificuldades existentes nas negociações russo-ucranianas, é necessário continua-las, disse Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia.
As negociações entre a Rússia e a Ucrânia não estão livres de problemas, mas é importante que continuem, afirmou no sábado (2) Dmitry Peskov, porta-voz presidencial russo.
"O mais importante é encontrar um lugar onde concordemos com os negociadores ucranianos, e é importante que elas [as negociações] continuem, seja em Istambul, seja onde for, mas o mais importante é que continuem. Isso porque, no final das contas, todos querem que os objetivos da operação militar sejam atingidos o mais rápido possível, e que estas hostilidades terminem. Isso é possível através destas negociações pacíficas, embora elas sejam complicadas", disse Peskov em entrevista ao canal Belarus 1.
As negociações que ocorreram na Belarus foram muito difíceis, pois a Ucrânia resistiu até o último momento que elas fossem realizadas lá, comentou Peskov.
"Para que as negociações entre dois lados, ainda mais entre lados tão difíceis como são agora a Rússia e a Ucrânia, aconteçam em algum lado, é necessário que haja um acordo entre
todas as partes. E as duas primeiras rodadas que aconteceram na Belarus, de fato,
foram negociadas com grande dificuldade", pois "os ucranianos realmente não queriam ir para lá até o último momento".
"Quando a nossa delegação chegou para a primeira rodada, ela esperou quase um dia pelos ucranianos, não sabíamos até o último momento chegariam eles ou não", acrescentou o representante do Kremlin.
Dmitry Peskov expressou a vontade da Rússia de continuar as negociações na Belarus, apesar de os ucranianos terem recusado as fazer lá.
Ele também abordou a questão dos laboratórios biológicos dos EUA, cujos dados diz continuarem sendo processados em outros países.
"O processamento de todos os dados que foram recebidos, inclusive durante a operação especial, e nós esperamos que a verdade seja divulgada de modo doseado, e saberemos cada vez mais. Em Washington vão entender cada vez melhor que nós conhecemos praticamente a totalidade desses planos, que realmente ameaçam todo o mundo", resumiu o porta-voz presidencial da Rússia.
Já sobre a operação militar especial russa na Ucrânia, Peskov sublinhou que a Rússia destruiu grande parte do potencial militar do pais vizinho.
"A desmilitarização está em pleno andamento, e o potencial militar, a infraestrutura, foi em grande parte destruída durante a operação especial", descreveu.