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Rússia pede à OSCE que deixe a Ucrânia 'imediatamente'
Rússia pede à OSCE que deixe a Ucrânia 'imediatamente'
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Líderes da missão de monitoramento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na Ucrânia "têm sido claramente a favor de Kiev", denunciou o... 02.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-02T14:20-0300
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Nesta sexta-feira (1º), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, exigiu que a OSCE "lançasse imediatamente as medidas para o encerramento" de sua Missão Especial de Monitoramento na Ucrânia (SMM, na sigla em inglês). De acordo com o comunicado, a representante disse que "nas atuais realidades política e jurídica", essa missão não pode mais funcionar de acordo com o mandato anterior, que se estendeu ao território das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), reconhecidas recentemente pela Rússia como Estados independentes. De acordo com o comunicado, todas as funções de monitoramento e relatório da SMM de fato terminaram em 7 de março, quando todo o seu pessoal foi retirado da Ucrânia e das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, após oito anos de trabalho. Zakharova lamentou ainda que "devido à constante oposição e pressão de Kiev e seus patrocinadores ocidentais", os líderes da missão "não conseguiram transmitir à comunidade internacional todas as informações sobre as violações do cessar-fogo, a destruição e as baixas civis na RPD e RPL como resultado da operação punitiva das Forças Armadas da Ucrânia e batalhões nacionais". O presidente em exercício da OSCE e ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, expressou, juntamente com a Secretária-Geral, Helga Maria Schmid, o seu "profundo pesar" por não terem conseguido prorrogar o mandato da SMM, que consideram um "componente fundamental de resposta à crise na Ucrânia e arredores". Em comunicado na quinta-feira (31), a SMM afirmou que "vai manter seu status administrativo como operação de campo da OSCE e continuará desempenhando funções que incluem garantir a segurança dos membros da missão, bens e instalações". A missão de monitoramento da OSCE foi implantada em 2014, após um pedido do governo ucraniano e da decisão consensual dos 57 Estados-participantes. Contando com 1.291 membros, a SMM era a maior missão da organização.
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Rússia pede à OSCE que deixe a Ucrânia 'imediatamente'
Líderes da missão de monitoramento da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) na Ucrânia "têm sido claramente a favor de Kiev", denunciou o Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
Nesta sexta-feira (1º), a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, exigiu que a OSCE "lançasse imediatamente as medidas para o encerramento" de sua Missão Especial de Monitoramento na Ucrânia (SMM, na sigla em inglês).
De acordo com o
comunicado, a representante disse que "nas atuais realidades
política e jurídica",
essa missão não pode mais funcionar de acordo com o mandato anterior, que se estendeu ao território das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL), reconhecidas recentemente pela Rússia como
Estados independentes.
"Pedimos à Secretaria da OSCE que comece imediatamente a eliminar a SMM, vendendo suas propriedades, rescindindo contratos de trabalho com seus funcionários e liquidando obrigações contratuais com prestadores de serviços e proprietários", disse Zakharova.
De acordo com o comunicado, todas as funções de monitoramento e relatório da SMM de fato terminaram em 7 de março, quando todo o seu pessoal foi retirado da Ucrânia e das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, após oito anos de trabalho.
Zakharova lamentou ainda que "
devido à constante oposição e pressão de Kiev e seus patrocinadores ocidentais", os líderes da missão "não conseguiram transmitir à comunidade internacional todas as informações sobre as
violações do cessar-fogo, a destruição e as baixas civis na RPD e RPL como resultado da operação punitiva das Forças Armadas da Ucrânia e batalhões nacionais".
"[A missão] não reagiu de forma alguma ao crescente e agressivo nacionalismo russofóbico e à disseminação da ideologia neonazista. Houve um contraste marcante entre o quadro otimista pintado pelos relatórios da missão e a situação real, que está sendo revelada cada vez mais e mais hoje", disse ela.
O presidente em exercício da OSCE e ministro das Relações Exteriores da Polônia, Zbigniew Rau, expressou, juntamente com a Secretária-Geral, Helga Maria Schmid, o seu
"profundo pesar" por não terem conseguido prorrogar o mandato da SMM, que consideram um "componente fundamental de resposta à
crise na Ucrânia e arredores".
Em comunicado na quinta-feira (31), a SMM afirmou que "vai manter seu status administrativo como operação de campo da OSCE e continuará desempenhando funções que incluem garantir a segurança dos membros da missão, bens e instalações".
A missão de monitoramento da
OSCE foi implantada em 2014, após um pedido do governo ucraniano e da decisão consensual dos 57 Estados-participantes. Contando com
1.291 membros, a SMM era a maior missão da organização.