França anuncia expulsão de 35 diplomatas russos: 'Contra nossos interesses de segurança'
15:14 04.04.2022 (atualizado: 19:28 04.04.2022)
© AFP 2023 / ALAIN JOCARDEmbaixada russa em Paris, 14 de fevereiro de 2017.

© AFP 2023 / ALAIN JOCARD
Nos siga no
A França anunciou, nesta segunda-feira (4), que expulsará 35 diplomatas russos como parte de uma ação conjunta europeia de retaliação a Moscou.
"A França decidiu esta noite expulsar vários funcionários russos com status diplomático alocados na França cujas atividades são contra nossos interesses de segurança", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado, conforme noticiado pela agência francesa AFP.
Uma fonte da agência no ministério, que pediu para não ser identificada, confirmou que a decisão mira 35 diplomatas.
"Esta ação faz parte de uma abordagem europeia. Nossa primeira responsabilidade é sempre garantir a segurança dos franceses e europeus", disse o ministério na nota.
© Sputnik / Russian Presidential Press Office / Acessar o banco de imagensPresidente russo, Vladimir Putin (à esquerda), e presidente francês, Emmanuel Macron, durante conversações em Moscou.

Presidente russo, Vladimir Putin (à esquerda), e presidente francês, Emmanuel Macron, durante conversações em Moscou.
© Sputnik / Russian Presidential Press Office
/ Mais cedo, nesta segunda-feira (4), a Alemanha declarou 40 diplomatas russos personae non gratae alegando que o conflito na Ucrânia ganhou "proporções impensáveis".
As ações ocorrem um dia após Kiev anunciar um suposto "massacre" promovido por forças russas na cidade de Bucha, a 25 km da capital, no último domingo (3).
Moscou rejeitou a acusação e denunciou as inconsistências da versão ucraniana sobre a situação na cidade.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, definiu o relato ucraniano em torno de Bucha como "fake news".
Mesmo diante das suspeitas de encenação das forças ucranianas em Bucha, os países europeus não recuaram.