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Assembleia Geral da ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
Assembleia Geral da ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
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Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral das Nações Unidas votou pela suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, com sede em Genebra, por... 07.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-07T12:57-0300
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Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral da ONU (AGNU) aprovou uma resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos. A votação reuniu 93 países favoráveis, 24 contra, incluindo Belarus, Cuba e China, e 58 abstenções, dentre os quais estão Brasil, Índia e Arábia Saudita.Dentre os países que rejeitaram a resolução da AGNU, em particular China, Cuba e Irã, disseram se opor à politização dos direitos humanos. O representante chinês acrescentou ainda que "um movimento tão apressado vai agravar a divisão na ONU, como adicionar combustível ao fogo".Os EUA e aliados iniciaram este movimento conectando a autoria das supostas atrocidades na cidade ucraniana de Bucha a Moscou, que chamou a situação de "provocação encenada". Imagens que supostamente mostram os corpos de civis mortos em Bucha surgiram alguns dias depois que as tropas russas deixaram a área, ocupada por forças ucranianas após as negociações de paz em Istambul.'Decisão politicamente motivada', diz MoscouO Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a decisão de suspensão do Conselho de Direitos humanos é ilegal e politicamente motivada e que, portanto, pretende retirar sua adesão do Conselho ainda hoje (7), argumentando que o mesmo tem sido monopolizado por um grupo de países que o tem explorado para seus próprios interesses.Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Moscou disse lamentar a decisão sobre suspensão da Rússia e que o país continuará a defender seus interesses e explicar sua posição. Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação especial militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender de ataques ucranianos. O Ministério da Defesa russo afirmou que a operação tinha como alvo apenas a infraestrutura militar de Kiev, mas apontou que as forças ucranianas estavam usando métodos terroristas típicos, fazendo civis de escudos humanos e posicionando sistemas de armas em áreas civis.
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Assembleia Geral da ONU suspende Rússia do Conselho de Direitos Humanos
12:57 07.04.2022 (atualizado: 09:41 08.04.2022) Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral das Nações Unidas votou pela suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos, com sede em Genebra, por iniciativa liderada pelos EUA. Ao todo, foram 93 votos a favor, 24 contra e 58 países se abstiveram.
Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Geral da ONU (AGNU) aprovou uma resolução que suspende a Rússia do Conselho de Direitos Humanos. A votação reuniu 93 países favoráveis, 24 contra, incluindo Belarus, Cuba e China, e 58 abstenções, dentre os quais estão Brasil, Índia e Arábia Saudita.
Dentre os países que rejeitaram a resolução da AGNU, em particular China, Cuba e Irã, disseram se opor à politização dos direitos humanos.
"A China defende os direitos humanos [...] Mas nos opomos à politização dos direitos humanos", disse um representante chinês antes da votação.
O representante chinês acrescentou ainda que "um movimento tão apressado vai
agravar a divisão na ONU,
como adicionar combustível ao fogo".
Os
EUA e aliados iniciaram este movimento conectando a autoria das supostas atrocidades na cidade ucraniana de Bucha a Moscou, que chamou a situação de "
provocação encenada".
Imagens que supostamente mostram os corpos de civis mortos em Bucha surgiram alguns dias depois que as tropas russas deixaram a área, ocupada por forças ucranianas
após as negociações de paz em Istambul.
'Decisão politicamente motivada', diz Moscou
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia afirmou que a decisão de suspensão do Conselho de Direitos humanos é ilegal e politicamente motivada e que, portanto, pretende retirar sua adesão do Conselho ainda hoje (7), argumentando que o mesmo tem sido monopolizado por um grupo de países que o tem explorado para seus próprios interesses.
Segundo o
porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, Moscou disse lamentar a decisão sobre suspensão da Rússia e que o país continuará a
defender seus interesses e explicar sua posição.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma
operação especial militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defender de ataques ucranianos. O Ministério da Defesa russo afirmou que a operação tinha como alvo
apenas a infraestrutura militar de Kiev, mas apontou que as forças ucranianas estavam
usando métodos terroristas típicos, fazendo civis de escudos humanos e posicionando sistemas de armas em áreas civis.