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Deutsche Bank prevê que EUA entrarão em recessão em 2023
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Sputnik Brasil
Os EUA entrarão em recessão em 2023, já que a Reserva Federal do país (Fed, na sigla em inglês) está elevando as taxas de juro ante a crescente inflação. 07.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-07T06:11-0300
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"A economia dos EUA deverá sofrer um forte impacto com o endurecimento [das taxas] do Fed até o final do próximo ano e início de 2024", observaram os economistas David Folkerts-Landau e Peter Hooper, do Deutsche Bank, citados pela Bloomberg.De acordo com os especialistas, o banco central americano aumentará as taxas em 0,5 pontos percentuais em suas próximas três reuniões, e até o início de 2023, a taxa de juro superará os 3,5%.Folkerts-Landau e Hooper detalharam que, até o final do próximo ano, a Reserva Federal reduzirá a quantidade de ativos em quase US$ 2 bilhões (R$ 9,4 bilhões), dos US$ 8,9 bilhões (R$ 41,9 bilhões) atuais, o que equivale a três ou quatro aumentos adicionais de 0,25 pontos percentuais.Os economistas preveem que em 2023 as ações do mercado de valores dos EUA caiam em 20% e que, neste ano, o rendimento dos títulos a 10 anos do Tesouro do governo norte-americano aumente para 3,3%. O desemprego em março chegou aos 3,6%.Embora o Deutsche Bank esteja entre os primeiros grandes bancos a prever uma recessão, muitos profissionais do setor financeiro estão a chegar à conclusão de que é provável uma recessão à medida que o Fed eleva as taxas de juro, de acordo com um inquérito recente da Bloomberg.
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Deutsche Bank prevê que EUA entrarão em recessão em 2023
Os EUA entrarão em recessão em 2023, já que a Reserva Federal do país (Fed, na sigla em inglês) está elevando as taxas de juro ante a crescente inflação.
"A economia dos EUA deverá sofrer um
forte impacto com o endurecimento [das taxas] do Fed até o final do próximo ano e início de 2024", observaram os economistas David Folkerts-Landau e Peter Hooper, do Deutsche Bank,
citados pela Bloomberg.
De acordo com os especialistas, o
banco central americano aumentará as taxas em 0,5 pontos percentuais em suas próximas três reuniões, e até o início de 2023, a taxa de juro superará os 3,5%.
Folkerts-Landau e Hooper detalharam que, até o final do próximo ano, a
Reserva Federal reduzirá a quantidade de ativos em quase US$ 2 bilhões (R$ 9,4 bilhões), dos US$ 8,9 bilhões (R$ 41,9 bilhões) atuais, o que equivale a três ou quatro aumentos adicionais de
0,25 pontos percentuais.
Os
economistas preveem que em 2023 as ações do mercado de valores dos EUA caiam em 20% e que, neste ano, o rendimento dos títulos a 10 anos do Tesouro do governo norte-americano aumente para 3,3%. O desemprego em março chegou aos 3,6%.
Embora o Deutsche Bank esteja entre os primeiros grandes bancos a prever uma recessão, muitos profissionais do setor financeiro estão a chegar à conclusão de que é provável uma recessão à medida que o Fed eleva as taxas de juro, de acordo com um inquérito recente da Bloomberg.
