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'Violação da lei internacional': Nicarágua condena suspensão da Rússia do CDH das Nações Unidas
'Violação da lei internacional': Nicarágua condena suspensão da Rússia do CDH das Nações Unidas
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A Nicarágua e vários outros países pronunciaram-se contra a exclusão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. 09.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-09T09:23-0300
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O Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua descreveu na sexta-feira (8) a campanha para suspender a Rússia do Conselho de Direitos Humanos (CDH) das Nações Unidas como uma "violação da lei internacional" e um ato de agressão contra o povo russo.Manágua votou na quinta-feira (7) contra a resolução, apoiada pelos EUA, comentando que "qualquer ação com o objetivo de excluir ou suspender a participação de países" é "incompatível com a Carta das Nações Unidas".Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019), condenou igualmente a iniciativa, chamando-a de hipócrita.Ronaldo Costa Filho, embaixador do Brasil nas Nações Unidas, disse que "a iniciativa implicará a polarização e a politização das discussões do CDH", podendo "resultar no desengajamento de atores relevantes e dificultar o diálogo para a paz". O México também se absteve na votação, com Juan Ramón de la Fuente, embaixador do país na ONU, declarando que "suspender" a Rússia "não é solução".Já Aleksandr Vucic, presidente da Sérvia, revelou que inicialmente foi planejado que o país se abstivesse, mas que acabou votando a favor da resolução devido à pressão.Na quinta-feira (7) a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução impedindo a Rússia de votar e participar do Conselho de Direitos Humanos em meio à operação especial russa na Ucrânia. A Rússia anunciou então que abandonaria seu mandato em sinal de protesto.
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'Violação da lei internacional': Nicarágua condena suspensão da Rússia do CDH das Nações Unidas
A Nicarágua e vários outros países pronunciaram-se contra a exclusão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
O Ministério das Relações Exteriores da Nicarágua descreveu na sexta-feira (8) a campanha para suspender a Rússia do Conselho de Direitos Humanos (CDH) das Nações Unidas como uma
"violação da lei internacional" e um
ato de agressão contra o povo russo.
Manágua votou na quinta-feira (7) contra a resolução, apoiada pelos EUA, comentando que "qualquer ação com o objetivo de excluir ou suspender a participação de países" é "incompatível com a Carta das Nações Unidas".
Evo Morales, ex-presidente da Bolívia (2006-2019), condenou igualmente a iniciativa, chamando-a de hipócrita.
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A expulsão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos é uma ação hipócrita de punição dos EUA e da OTAN, que pretende obrigar os países do mundo a se alinharem com a sua cultura política de invasões, morte e armamentismo", afirmou, qualificando a medida de "dupla moral do intervencionismo ianque".
Ronaldo Costa Filho, embaixador do Brasil nas Nações Unidas, disse que "a iniciativa implicará a polarização e a politização das discussões do CDH", podendo "resultar no desengajamento de atores relevantes e dificultar o diálogo para a paz". O México também se absteve na votação, com Juan Ramón de la Fuente, embaixador do país na ONU, declarando que "suspender" a Rússia "não é solução".
Já Aleksandr Vucic, presidente da Sérvia, revelou que inicialmente foi planejado que o país se abstivesse, mas que acabou votando a favor da resolução
devido à pressão.
Na quinta-feira (7) a Assembleia Geral das Nações Unidas adotou uma resolução impedindo a Rússia de votar e participar do Conselho de Direitos Humanos em meio à operação especial russa na Ucrânia. A Rússia anunciou então que abandonaria seu mandato em sinal de protesto.