Navio de assalto dos EUA entra em porto norueguês na véspera de exercício dos aliados (VÍDEO)

© AP Photo / Marinha dos EUAO navio de assalto anfíbio USS Kearsarge e o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Bainbridge
O navio de assalto anfíbio USS Kearsarge e o destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke, USS Bainbridge - Sputnik Brasil, 1920, 12.04.2022
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O navio de assalto americano USS Kearsarge, da 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros, entrou nesta segunda-feira (11) no porto de Tromso, no norte da Noruega, na véspera de exercícios nesta área.
O enorme navio de 258 metros de comprimento chegou duas semanas após o recente exercício em grande escala Resposta Fria, o maior na Noruega desde o fim da Guerra Fria. Essa é a primeira vez na história em que uma belonave dessa tonelagem visita a cidade de Tromso.
O USS Kearsarge entrando na cidade de Tromso, hoje [11]. O Kearsarge é um dos três navios do MEU 22, a força de reação rápida da Marinha dos EUA. Eles vão fazer exercícios na Noruega nos próximos meses.

"Eles vieram para facilitar as condições de realização do treinamento conjunto com as forças norueguesas logo depois da Páscoa, para que juntos tenhamos uma maior capacidade operacional a fim de defender nossos valores e interesses", afirmou o tenente-coronel Ivar Moen, do quartel-general das Forças Armadas do país à emissora NRK.

Nas próximas semanas, aproximadamente 800 tropas americanas vão participar do treinamento em Inner Troms. A maioria dos exercícios será realizada em terra, mas haverá também atividades no mar e no ar.
De acordo com os militares, essas manobras foram programadas muito antes de o conflito na Ucrânia ter se desencadeado.
Karsten Friis, pesquisador do Instituto de Política Externa da Noruega, constata que é lógico manter e até aumentar os exercícios ante a operação militar especial russa na Ucrânia:

"Se pararmos de fazer coisas por causa do [conflito na Ucrânia], a vida será ditada pela Rússia. A atividade russa não pode ser um freio às nossas atividades. Mas também não temos que agir de maneira provocativa sem necessidade", afirmou. "Navegar longe para o leste no mar de Barents pode ser provocativo, mas os exercícios em terra em Inner Troms não necessariamente", continuou.

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