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Casa Branca está discutindo proibição de gás natural russo com Alemanha e outros países europeus

© AP PhotoNavio de gás natural liquefeito com carregamento do projeto Sakhalin-2 no porto de Prigorodnoe, Rússia, 29 de outubro de 2021.
Navio de gás natural liquefeito com carregamento do projeto Sakhalin-2 no porto de Prigorodnoe, Rússia, 29 de outubro de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2022
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O governo de Joe Biden segue pressionando seus parceiros europeus, incluindo a Alemanha, acerca da possibilidade de proibir o gás natural russo, segundo informou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, nesta quarta-feira (13).
Os EUA planejam mais uma gama de sanções contra a Rússia, acrescentou ela, declarando que "há mais [sanções] por vir" contra a economia, o setor financeiro e as lideranças da Rússia em meio ao conflito na Ucrânia.

"Estivemos em discussões contínuas com nossos parceiros europeus, incluindo a Alemanha, mas é uma decisão que eles tomarão, e o presidente [Biden] certamente apoia seu direito de fazer exatamente isso", disse Psaki durante uma coletiva de imprensa.

Modelo de bomba de gasolina em frente de logotipo da Gazprom em 25 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.04.2022
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Gazprom comunica às partes decisão de Putin sobre pagamento pelo gás em rublos
A Alemanha é a principal porta de entrada do gás russo para a Europa. Trata-se do país que distribui, posteriormente, o insumo para os demais países-membros da União Europeia (UE).

UE sob pressão dos EUA

Ontem, o veículo de imprensa croata Advance disse que a Europa muito provavelmente terá que embargar as entregas de gás russo sob pressão dos Estados Unidos, apesar de ser impossível substituí-lo.
© AP Photo / Dmitry LovetskyConstrutor fala ao telefone ao lado de gasoduto da empresa russa Gazprom, em São Petersburgo, Rússia
Construtor fala ao telefone ao lado de gasoduto da empresa russa Gazprom, em São Petersburgo, Rússia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2022
Construtor fala ao telefone ao lado de gasoduto da empresa russa Gazprom, em São Petersburgo, Rússia. Foto de arquivo
O autor do artigo considera que os países europeus ficaram em um beco sem saída, uma vez que não tomar tal decisão seria uma recusa em ajudar a Ucrânia.

"Claro, a Europa entende qual destino está reservado para ela. Porém ela se encontra praticamente em uma situação sem saída. Porque se a Europa se opuser às exigências americanas de embargar o gás russo, será dito aos europeus que [os países do continente] não estão a apoiar suficientemente a Ucrânia, que o estão fazendo formalmente, enquanto nos bastidores estão 'de forma egoísta' realizando acordos energéticos com a Rússia", diz o artigo.

O observador sugere que o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, pode aproveitar a situação, se tornando o primeiro a acusar os europeus, já que atualmente "todas as tribunas estão abertas para ele".

"Os EUA vão pressionar a UE a dar um golpe na Rússia, como dizem os americanos, 'ainda mais doloroso'. Dá para entender por que a União Europeia não se apressa a tomar medidas desse tipo, pois essa 'dor' será sentida pelo próprio bloco", sublinhou o autor da matéria.

Mesmo assim, resume, há na Europa quem se oponha às sanções, como o ministro das Finanças austríaco, Magnus Brunner, que na segunda-feira (11) declarou sua posição. Recentemente, o presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que as sanções devem ser impostas ao petróleo e ao carvão, mas não mencionou o gás russo.
© Sputnik / Aleksei DanichevPlataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia.
Plataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 13.04.2022
Plataforma de perfuração de petróleo e de queima de gás da empresa petrolífera Gazprom Neft na Rússia.
Em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin anunciou o início da operação especial russa na Ucrânia. Em resposta, os países ocidentais introduziram sanções em grande escala contra Moscou, principalmente no setor bancário e nas entregas de produtos de alta tecnologia. Além disso, diversas multinacionais e marcas saíram da Rússia.
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