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Comandante do IRGC: matar todos os líderes dos EUA não vingará assassinato de Soleimani

© AFP 2023 / Anwar AmroMulher segura retrato de Qassem Soleimani, general iraniano pertencente à Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), durante segundo aniversário de seu assassinato por ataque de drone, em Beirute, Líbano, 3 de janeiro de 2022
Mulher segura retrato de Qassem Soleimani, general iraniano pertencente à Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), durante segundo aniversário de seu assassinato por ataque de drone, em Beirute, Líbano, 3 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.04.2022
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O atual líder das forças terrestres do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica crê que o preço do "sangue" do general iraniano Qassem Soleimani é mais elevado que o de todos os líderes dos EUA juntos.
Mohammad Pakpour, comandante das forças terrestres do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), declarou na quarta-feira (13) que nem matar todos os líderes dos EUA seria suficiente para vingar o assassinato de Qassem Soleimani, general iraniano de topo.
"O mártir Soleimani foi uma personagem tão grande que, se todos os líderes americanos fossem mortos, mesmo assim isso não vingaria o sangue do tenente-general Soleimani", disse ele aos repórteres, citado pela agência iraniana Tasnim.
O comandante do IRGC sublinhou que o Irã tem de seguir o caminho de Soleimani e vingá-lo através de outros métodos, em referência a ataques de mísseis e semelhantes contra alvos dos EUA e de Israel como alternativa a matar líderes norte-americanos.
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Soleimani foi assassinado em 3 de janeiro de 2020, junto com Abu Mahdi al-Muhandis, vice-comandante das Forças de Mobilização Popular iraquianas, em um ataque de drone norte-americano contra seu carro no Aeroporto Internacional de Bagdá, em um ataque autorizado por Donald Trump, então presidente dos EUA (2017-2021).
A ação levou a uma escalada das tensões entre os EUA e o Irã. Teerã respondeu com ataques aéreos contra duas bases militares norte-americanas no Iraque, que levaram a ferimentos cerebrais traumáticos em 109 militares dos EUA.
As atuais tensões americano-iranianas seguem desde maio de 2018, quando Washington anunciou a saída unilateral do Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês), ou acordo nuclear iraniano. Um ano depois, Teerã começou a se afastar dos termos do acordo.
Atualmente os EUA, Irã e alguns outros países estão conduzindo negociações para reavivar o JCPOA em Viena, Áustria, apesar de não haver discussões diretas entre os representantes norte-americanos e iranianos. Uma das questões sensíveis é a recém-confirmada permanência do IRGC na lista de Organizações Terroristas Estrangeiras (FTO, na sigla em inglês) dos EUA.
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