FBI acusa hackers ligados à Coreia do Norte de roubar 600 milhões de dólares em criptomoedas
20:33 14.04.2022 (atualizado: 04:59 15.04.2022)
© Sputnik / Yevgeny Biyatov
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O Federal Bureau of Investigation (FBI) acusou, nesta quinta-feira (14), os grupos cibercriminosos Lazarus Group e APT38, supostamente ligados a Coreia do Norte, de roubar 620 milhões de dólares (cerca de R$ 2,9 bilhões) em criptomoedas.
"Por meio de nossa investigação, pudemos confirmar que o Lazarus Group e o APT38, atores cibernéticos associados à RPDC [República Popular Democrática da Coreia], são responsáveis pelo roubo de 620 milhões de dólares [R$ 2,9 bilhões] em Ethereum, em 29 de março", disse o FBI em comunicado.
O órgão afirmou ainda que continuará a combater "atividades cibernéticas maliciosas". Segundo a nota, o FBI classifica a Coreia do Norte, comandado pelo líder Kim Jong-un, "uma ameaça aos EUA e seus parceiros do setor privado".
"O FBI, em coordenação com o Tesouro e outros parceiros do governo dos EUA, continuará a expor e combater o uso de atividades ilícitas pela RPDC [República Popular Democrática da Coreia], incluindo crimes cibernéticos e roubo de criptomoedas, para gerar receita para o regime", acusou.
Acusações norte-coreanas contra Biden
No último domingo (10), a agência norte-coreana KCNA acusou o presidente dos EUA, Joe Biden, de "senilidade" ao estimar que as sanções contra a Rússia, em meio à operação militar especial na Ucrânia, sairão pela culatra. Para a mídia, Washington será o "perdedor final" na arena mundial.
Segundo a KCNA, as acusações de crimes de guerra norte-americanas contra Moscou, como no caso de Bucha, visam difamar a Rússia e colapsar seu governo.
A mídia também condenou o fato de Biden ter chamado seu homólogo russo Vladimir Putin de "criminoso de guerra" e de "ditador assassino", qualificando as declarações como "insulto a outra nação e uma clara violação de soberania".
