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EUA afirmam que flexibilizar sanções à Rússia está nas mãos de Kiev, como parte de acordos de paz

© REUTERS / Thomas PeterSoldados ucranianos observam uma coluna de fumaça em Carcóvia, Ucrânia, 7 de abril de 2022
Soldados ucranianos observam uma coluna de fumaça em Carcóvia, Ucrânia, 7 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2022
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O subsecretário de crescimento econômico, energia e meio ambiente dos EUA, José Fernandez, disse que deve caber a Kiev decidir se a flexibilização das sanções impostas à Rússia, à luz de sua operação especial militar na Ucrânia, deve ou não fazer parte de qualquer acordo de paz.

"A Ucrânia pagou um alto preço e conquistou o direito de decidir sobre sua soberania", disse Fernandez ao Financial Times, acrescentando que Kiev deve decidir se inclui a flexibilização das sanções ocidentais como parte de qualquer acordo de paz.

O funcionário acrescentou que não espera que as sanções sejam aliviadas até uma mudança dramática na situação da Ucrânia.
Fernandez disse que os Estados Unidos têm uma "longa cartilha" de medidas planejadas contra Moscou e não vê pré-requisitos para suspender as já impostas. O responsável reafirmou que "o objetivo das sanções continua a ser maximizar a dor, as consequências para a Rússia e minimizar as consequências para os EUA", conforme citado pelo Financial Times.
O subsecretário também acrescentou que os EUA estão trabalhando em estreita colaboração com a União Europeia para reduzir sua dependência das fontes de energia russas e outras medidas contra Moscou, já que a UE está atualmente menos relutante em sancionar o setor de energia russo.
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Daniel Fried, um ex-diplomata dos EUA, disse ao Financial Times que "se houvesse um acordo de paz em mãos, o alívio das sanções certamente faria parte do pacote". No entanto, ele acrescentou que há "outra escola de pensamento" que acredita que as sanções devem ser mantidas "enquanto [o presidente russo Vladimir] Putin estiver no poder, caso contrário ele cometerá agressão novamente".
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou no dia 24 de fevereiro o lançamento de uma operação especial militar na Ucrânia em auxílio às repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, contra as agressões do regime de Kiev.
Em resposta à operação de Moscou, os EUA decidiram implementar a bateria de sanções mais dura já vista contra a Rússia. Biden e seus aliados, como os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), instaram a UE e o resto do mundo a potencializar tais sanções aderindo ao modelo de "guerra híbrida" adotado pelos norte-americanos. Embargos e proibições foram adotados nos mais diversos setores com o objetivo de estrangular a economia russa. As reservas internacionais do país foram congeladas e investimentos interrompidos. As sanções, entretanto, tiveram reflexos em outros setores como esporte e cultura, e ainda através da censura aos meios de comunicação do país no Ocidente.
Além disso, as sanções intensificaram a crise energética da União Europeia, que mesmo advertida por Pequim e Moscou, seguiu a liderança norte-americana no embargo às exportações russas no setor energético, afetando diretamente os preços do petróleo, do gás natural, dos alimentos e elevando a inflação nas principais economias em todo mundo.
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