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Ministério da Defesa russo diz que nacionalistas ucranianos detiveram mais de 830 pessoas em Donbass

© AFP 2023 / Anatolli StepanovUm militar ucraniano recarrega um lançador de granadas antitanque nos arredores da República Popular de Donetsk (RPD), no início dos ataques à região de Donbass, em 16 de setembro de 2014.
Um militar ucraniano recarrega um lançador de granadas antitanque nos arredores da República Popular de Donetsk (RPD), no início dos ataques à região de Donbass, em 16 de setembro de 2014. - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2022
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O diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia, Mikhail Mizintsev, disse nesta sexta-feira (15) que "militantes" nacionalistas ucranianos detiveram mais de 830 pessoas na cidade de Liman, na região de Donbass, sob a acusação de que os detidos seriam pró-russos.
As informações foram repassadas em uma coletiva de imprensa hoje (15).

"Nesta semana, na cidade de Liman, os 'militantes' dos batalhões nacionalistas realizaram diligências, de porta em porta [em residências], para identificar pessoas com visões pró-russas entre os moradores locais, bem como sinais de assistência às formações da República Popular de Donetsk [RPD]. Todos os suspeitos (837 pessoas foram identificadas) foram detidos, estão sendo brutalmente torturados e ameaçados de violência física contra seus parentes”, informou Mizintsev.

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Nota aos países, incluindo EUA

A Rússia enviou uma nota sobre o fornecimento de assistência militar à Ucrânia a todos os países, incluindo os Estados Unidos, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, à Sputnik nesta sexta-feira (15).
O jornal The Washington Post informou hoje (15) que a Rússia enviou tal nota aos EUA.

"Sim, nós enviamos", declarou Zakharova, acrescentando que essas notas foram mandadas "para todos" os países.

De acordo com o diário, o documento, intitulado “Sobre as preocupações da Rússia no contexto do fornecimento maciço de armas e equipamentos militares ao regime de Kiev”, foi escrito em russo, com uma tradução fornecida, e encaminhado ao Departamento de Estado pela Embaixada da Rússia em Washington.

“Pedimos aos Estados Unidos e aos seus aliados que parem com a militarização irresponsável da Ucrânia, que implica em consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional”, diz o comunicado.

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Na quarta-feira (13), os Estados Unidos anunciaram o envio de uma nova remessa de material bélico à Ucrânia.
O farto pacote de armamentos inclui 18 sistemas de artilharia Howitzer de 115 mm e 11 helicópteros de transporte Mi-17, como parte da mais recente ajuda do governo de Joe Biden.
Também estão inclusos 40 mil projéteis, 200 veículos M113, 300 drones Switchblade (armas de guerra também conhecidas como "kamikaze") e 500 mísseis antitanque Javelin, capazes de perfurar veículos blindados.
Trata-se da primeira remessa a incluir sistemas de artilharia Howitzer para a Ucrânia, entregue especificamente a pedido do governo do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, segundo informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, durante uma coletiva de imprensa no mesmo dia (13). Além disso, os EUA incluíram radares de contra-artilharia TPQ-36.
O presidente dos EUA, Joe Biden, é ladeado pelo secretário de Estado, Antony Blinken, pela vice-secretária de Defesa, Kathleen Hicks, e pelo presidente do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, antes de assinar uma ordem executiva na Casa Branca, em Washington, EUA, em 16 de março de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 15.04.2022
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O anúncio foi antecipado na terça-feira (12) pela agência Reuters. São mais 750 milhões de dólares (R$ 3,5 bilhões, aproximadamente) em assistência militar à Ucrânia, disseram duas autoridades norte-americanas à mídia.
De acordo com a publicação, o equipamento será financiado por meio da Autoridade de Saque Presidencial (Presidential Drawdown Authority, PDA, em inglês), que permite ao presidente autorizar a transferência de artigos e serviços sem a aprovação do Congresso em resposta a uma emergência.
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