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Guterres: 1,7 bilhão de pessoas podem passar fome no mundo devido à crise na Ucrânia
Guterres: 1,7 bilhão de pessoas podem passar fome no mundo devido à crise na Ucrânia
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A crise ucraniana pode levar fome a mais de um quinto da humanidade, cerca de 1,7 bilhão de pessoas, alertou o secretário-geral da Organização das Nações... 17.04.2022, Sputnik Brasil
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O líder da ONU deu a declaração em texto publicado pelo site Seznam Zpravy, da República Tcheca, discutindo as consequências econômicas para o mundo após a deflagração da operação militar russa na Ucrânia.A Ucrânia e a Rússia são responsáveis por 30% de toda a produção de trigo e cevada no mundo, um quinto do milho e mais da metade do óleo de girassol, disse Guterres. O chefe da ONU detalhou ainda que os dois países são responsáveis por mais de um terço das importações de trigo de pelo menos 45 países em desenvolvimento.O secretário-geral da ONU afirmou também que a crise da Ucrânia está bloqueando a exportação de grãos e, com isso, rompendo cadeias de suprimentos e causando aumento de preços. Desde o início de 2022, os preços do trigo e do milho aumentaram mais de 30%, enquanto os do petróleo subiram mais de 60%. Já o gás e os fertilizantes dobraram de preço.Guterres também clamou por reformas globais no sistema financeiro mundial, que, segundo ele, atualmente "deixa os ricos mais ricos e os pobres mais pobres".Na quinta-feira (14), a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que o conflito na Ucrânia reduzirá a previsão de crescimento de 146 países, que juntos somam 86% do PIB mundial.Na quarta-feira (13), o FMI, o Banco Mundial, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU, e a Organização Mundial do Comércio (OMC) publicaram uma declaração conjunta pedindo ação urgente e coordenada em relação à segurança alimentar em meio à crise ucraniana. A declaração aponta que a atual crise agrava as consequências econômicas e sociais da pandemia de COVID-19.
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Guterres: 1,7 bilhão de pessoas podem passar fome no mundo devido à crise na Ucrânia
21:24 17.04.2022 (atualizado: 16:02 18.04.2022) A crise ucraniana pode levar fome a mais de um quinto da humanidade, cerca de 1,7 bilhão de pessoas, alertou o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, neste domingo (17).
O líder da ONU deu a declaração em texto
publicado pelo site Seznam Zpravy, da República Tcheca, discutindo as consequências econômicas para o mundo após a deflagração da operação militar russa na Ucrânia.
"Todos vemos a tragédia ocorrendo na Ucrânia. Mas, para além das fronteiras ucranianas, a guerra lançou um ataque silencioso contra o mundo em desenvolvimento. A crise pode levar até 1,7 bilhão de pessoas, mais de um quinto da humanidade, à pobreza e à fome em uma escala que não era vista há décadas", disse Guterres.
A Ucrânia e a Rússia são responsáveis por
30% de toda a produção de trigo e cevada no mundo, um quinto do milho e mais da metade do óleo de girassol, disse Guterres. O chefe da ONU
detalhou ainda que os dois países são responsáveis por
mais de um terço das importações de trigo de pelo menos 45 países em desenvolvimento.
O secretário-geral da ONU afirmou também que a
crise da Ucrânia está bloqueando a exportação de grãos e, com isso, rompendo cadeias de suprimentos e causando aumento de preços. Desde o início de 2022, os preços do trigo e do milho
aumentaram mais de 30%, enquanto os do petróleo
subiram mais de 60%. Já o gás e os fertilizantes
dobraram de preço.
Guterres também clamou por
reformas globais no sistema financeiro mundial, que, segundo ele, atualmente
"deixa os ricos mais ricos e os pobres mais pobres".
Na quinta-feira (14), a diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse que o conflito na Ucrânia reduzirá a previsão de crescimento de 146 países, que juntos somam 86% do PIB mundial.
Na quarta-feira (13), o FMI, o Banco Mundial, o Programa Mundial de Alimentos (PMA), da ONU, e a Organização Mundial do Comércio (OMC)
publicaram uma declaração conjunta pedindo ação urgente e coordenada em relação à segurança alimentar em meio à crise ucraniana. A declaração aponta que a atual crise
agrava as consequências econômicas e sociais da pandemia de COVID-19.