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Arqueólogos encontram depósitos rituais de festas antigas na cidade maia de Palenque (FOTO)
Arqueólogos encontram depósitos rituais de festas antigas na cidade maia de Palenque (FOTO)
Sputnik Brasil
Pesquisadores encontraram centenas de restos de animais que foram depositados como parte de rituais de festas antigas na cidade maia de Palenque, no México. 18.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-18T11:40-0300
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A equipe de pesquisadores do Projeto Arqueológico de Palenque do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) encontrou restos de animais, carvão, pequenas contas feitas de conchas e uma pedra verde depositados ritualmente no El Palacio (Palácio) no sítio arqueológico de Palenque, no México. De acordo com HeritageDaily, El Palacio é o maior complexo dentro das ruínas de Palenque e deve ter servido como um centro cerimonial e administrativo durante os séculos VII e VIII d.C. A parte interior do complexo é um labirinto de 12 quartos ou "casas", dois pátios e a torre, uma estrutura quadrada de quatro níveis única no mundo maia. Os pesquisadores acreditam que os depósitos correspondem à realização de banquetes, após os quais tanto os alimentos quanto os objetos usados eram colocados em cavidades e queimados. Atividades como esta eram realizadas na história da humanidade para iniciar cerimoniosamente a construção de grandes projetos arquitetônicos ou em eventos rituais. Depois da realização de um processo de peneiramento - que combina o uso de uma peneira com flutuação - o material foi recolhido entre dois suportes de madeira com uma malha fina de 1/8 polegadas, construídos pela equipe de pesquisa no córrego Otulúm.Um dos depósitos foi escavado na Casa B, localizada no canto sudoeste de El Palacio. A peneiração identificou 17 espécies, das quais 58% correspondem a peixes, 19% a moluscos, 11% a crustáceos, 5% a aves, 4% a répteis e 3% a mamíferos. Entre os animais estão mexilhões, caracóis, caranguejos, peixes como o robalo, codornas, tartarugas brancas, tatus, cães domésticos, cervídeos e veados. Outro depósito, localizado na Casa E continha 70% das espécies identificadas, sendo 12% de peixes e 10% de moluscos, enquanto os menores percentuais são répteis, mamíferos e aves. Os pesquisadores explicam que os depósitos indicam que os habitantes de Palenque exploravam principalmente os recursos dos corpos de água doce próximos, como córregos, pântanos, lagoas e rios, como o córrego Michol e a lagoa Catazajá.
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Pesquisadores encontraram centenas de restos de animais que foram depositados como parte de rituais de festas antigas na cidade maia de Palenque, no México.
A equipe de pesquisadores do Projeto Arqueológico de Palenque do Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH)
encontrou restos de animais, carvão, pequenas contas feitas de conchas e uma pedra verde depositados ritualmente no El Palacio (Palácio) no
sítio arqueológico de Palenque, no México.
De
acordo com HeritageDaily, El Palacio é o maior complexo dentro das ruínas de Palenque e deve ter servido como um
centro cerimonial e administrativo durante os séculos VII e VIII d.C. A parte interior do complexo é um labirinto de 12 quartos ou "casas", dois pátios e a torre, uma estrutura quadrada de quatro níveis
única no mundo maia.
Os pesquisadores acreditam que os depósitos correspondem à realização de banquetes, após os quais tanto os alimentos quanto os objetos usados eram colocados em cavidades e queimados. Atividades como esta eram realizadas na história da humanidade para
iniciar cerimoniosamente a construção de grandes projetos arquitetônicos ou em
eventos rituais.
Depois da realização de um processo de peneiramento - que combina o uso de uma peneira com flutuação - o material foi recolhido entre dois suportes de madeira com uma malha fina de 1/8 polegadas, construídos pela equipe de pesquisa no córrego Otulúm.
Um dos
depósitos foi escavado na Casa B, localizada no canto sudoeste de El Palacio. A
peneiração identificou 17 espécies, das quais 58% correspondem a peixes, 19% a moluscos, 11% a crustáceos, 5% a aves, 4% a répteis e 3% a mamíferos. Entre os animais estão mexilhões, caracóis, caranguejos, peixes como o robalo, codornas, tartarugas brancas, tatus, cães domésticos, cervídeos e veados.
Outro depósito, localizado na Casa E continha 70% das espécies identificadas, sendo 12% de peixes e 10% de moluscos, enquanto os menores percentuais são répteis, mamíferos e aves.
Os
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exploravam principalmente os recursos dos corpos de água doce próximos, como córregos, pântanos, lagoas e rios, como o córrego Michol e a lagoa Catazajá.