- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

China preenche lacunas de segurança nas Ilhas Salomão enquanto EUA discutem estratégias no Pacífico

© Foto / Sina Weibo / Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da ChinaUm grande navio de desembarque e duas embarcações de desembarque realizaram treinamento de integração para missões de desembarque anfíbio em uma região não revelada no Mar do Sul da China em fevereiro de 2022
Um grande navio de desembarque e duas embarcações de desembarque realizaram treinamento de integração para missões de desembarque anfíbio em uma região não revelada no Mar do Sul da China em fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.04.2022
Nos siga no
Os EUA têm proposto a criação de novas alianças no Indo-Pacífico, chegando a prometer intensificar seu engajamento na região para enfrentar os crescentes desafios da China que selou um pacto de segurança com as Ilhas Salomão.
Pequim anunciou nesta terça-feira (19) a assinatura de um acordo de segurança com as Ilhas Salomão em meio a serias preocupações expressas pelos EUA e aliados, mas a nação insular garantiu outros países do Pacífico que o pacto não prejudicaria a dinâmica de segurança regional.
O coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Kurt Campbell, e outros altos funcionários convocaram uma reunião em Honolulu, no Havaí, com o comando naval e altos funcionários de Austrália, Japão e Nova Zelândia sobre os desenvolvimentos nas ilhas do Pacífico.

"Faremos isso [engajamento] em parceria cada vez mais estreita com as nações insulares do Pacífico, inclusive através de um Fórum das Ilhas do Pacífico unidas; e em conjunto com países afins, dentro e fora da região, incluindo na Europa", lê-se em uma declaração emitida na terça-feira (19) pela Casa Branca.

Enquanto isso, o primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, defendeu o acordo de segurança, dizendo que era necessário preencher a "lacuna de segurança crítica" no sistema policial e garantiu aos países do Pacífico que o pacto não incluiria construção de uma base militar.
"Entramos em um acordo com a China com os olhos bem abertos, guiados pelos nossos interesses nacionais […]. Isso [pacto] tanto complementa como apoia os acordos regionais de manutenção da paz regionais e bilaterais no que diz respeito às preocupações dos parceiros de segurança em que confiamos coletivamente para manter a paz e a estabilidade na região", disse Sogavare em seu discurso ao parlamento.
Sogavare também tomou decisão de enviar o ministro das Relações Exteriores salomonense para afiançar as nações vizinhas sobre o cumprimento do pacto.
No entanto, o premiê australiano Scott Morrison discordou com a justificação e disse que o pacto destaca a "incrível pressão sobre as nações do Pacífico que vem da China, [nação] que busca minar a segurança da região".
Em setembro de 2021, EUA, Reino Unido e Austrália estabeleceram a aliança trilateral AUKUS, anunciando que Washington e Londres ajudariam Camberra a construir submarinos de propulsão nuclear.
Representação gráfica de um míssil hipersônico durante a fase de lançamento - Sputnik Brasil, 1920, 06.04.2022
Panorama internacional
China: parceria da AUKUS na concepção de armas hipersônicas coloca em risco paz na Ásia-Pacífico
Na época, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) se opôs à AUKUS dizendo que ela mina a aliança do Sudeste Asiático e representa uma ameaça de maior militarização da região.
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала