https://noticiabrasil.net.br/20220420/china-preenche-lacunas-de-seguranca-nas-ilhas-salomao-enquanto-eua-discutem-estrategias-no-pacifico-22336463.html
China preenche lacunas de segurança nas Ilhas Salomão enquanto EUA discutem estratégias no Pacífico
China preenche lacunas de segurança nas Ilhas Salomão enquanto EUA discutem estratégias no Pacífico
Sputnik Brasil
Os EUA têm proposto a criação de novas alianças no Indo-Pacífico, chegando a prometer intensificar seu engajamento na região para enfrentar os crescentes... 20.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-20T10:15-0300
2022-04-20T10:15-0300
2022-04-20T10:15-0300
panorama internacional
ilhas salomão
ásia-pacífico
china
integração bilateral
eua
austrália
tensão regional
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/02/19/21588017_0:23:1200:698_1920x0_80_0_0_6c3432441746b352d5b3c8d090c93e1f.jpg
Pequim anunciou nesta terça-feira (19) a assinatura de um acordo de segurança com as Ilhas Salomão em meio a serias preocupações expressas pelos EUA e aliados, mas a nação insular garantiu outros países do Pacífico que o pacto não prejudicaria a dinâmica de segurança regional. O coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Kurt Campbell, e outros altos funcionários convocaram uma reunião em Honolulu, no Havaí, com o comando naval e altos funcionários de Austrália, Japão e Nova Zelândia sobre os desenvolvimentos nas ilhas do Pacífico. Enquanto isso, o primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, defendeu o acordo de segurança, dizendo que era necessário preencher a "lacuna de segurança crítica" no sistema policial e garantiu aos países do Pacífico que o pacto não incluiria construção de uma base militar.Sogavare também tomou decisão de enviar o ministro das Relações Exteriores salomonense para afiançar as nações vizinhas sobre o cumprimento do pacto. No entanto, o premiê australiano Scott Morrison discordou com a justificação e disse que o pacto destaca a "incrível pressão sobre as nações do Pacífico que vem da China, [nação] que busca minar a segurança da região". Em setembro de 2021, EUA, Reino Unido e Austrália estabeleceram a aliança trilateral AUKUS, anunciando que Washington e Londres ajudariam Camberra a construir submarinos de propulsão nuclear. Na época, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) se opôs à AUKUS dizendo que ela mina a aliança do Sudeste Asiático e representa uma ameaça de maior militarização da região.
https://noticiabrasil.net.br/20220406/china-parceria-da-aukus-na-concepcao-de-armas-hipersonicas-coloca-em-risco-paz-na-asia-pacifico-22145566.html
ilhas salomão
ásia-pacífico
china
austrália
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/02/19/21588017_120:0:1080:720_1920x0_80_0_0_c15ede0aa1f965046dfab5341dec2353.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ilhas salomão, ásia-pacífico, china, integração bilateral, eua, austrália, tensão regional
ilhas salomão, ásia-pacífico, china, integração bilateral, eua, austrália, tensão regional
China preenche lacunas de segurança nas Ilhas Salomão enquanto EUA discutem estratégias no Pacífico
Os EUA têm proposto a criação de novas alianças no Indo-Pacífico, chegando a prometer intensificar seu engajamento na região para enfrentar os crescentes desafios da China que selou um pacto de segurança com as Ilhas Salomão.
Pequim anunciou nesta terça-feira (19) a assinatura de um acordo de segurança com as Ilhas Salomão em meio a serias
preocupações expressas pelos EUA e aliados, mas a nação insular garantiu outros países do Pacífico que o pacto não prejudicaria a dinâmica de segurança regional.
O coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Kurt Campbell, e outros altos funcionários convocaram uma reunião em Honolulu, no Havaí, com o comando naval e altos funcionários de Austrália, Japão e Nova Zelândia sobre os desenvolvimentos nas ilhas do Pacífico.
"Faremos isso [engajamento] em parceria cada vez mais estreita com as nações insulares do Pacífico, inclusive através de um Fórum das Ilhas do Pacífico unidas; e em conjunto com países afins, dentro e fora da região, incluindo na Europa", lê-se em uma declaração emitida na terça-feira (19) pela Casa Branca.
Enquanto isso, o primeiro-ministro das Ilhas Salomão, Manasseh Sogavare, defendeu o
acordo de segurança, dizendo que era necessário preencher a "lacuna de segurança crítica" no sistema policial e garantiu aos países do Pacífico que o pacto não incluiria construção de uma base militar.
"Entramos em um acordo com a China com os olhos bem abertos, guiados pelos nossos interesses nacionais […]. Isso [pacto] tanto complementa como apoia os acordos regionais de manutenção da paz regionais e bilaterais no que diz respeito às preocupações dos parceiros de segurança em que confiamos coletivamente para manter a paz e a estabilidade na região", disse Sogavare em seu discurso ao parlamento.
Sogavare também tomou decisão de enviar o ministro das Relações Exteriores salomonense para afiançar as nações vizinhas sobre o cumprimento do pacto.
No entanto, o premiê australiano Scott Morrison discordou com a justificação e disse que o pacto destaca a "incrível pressão sobre as
nações do Pacífico que vem da China, [nação] que busca minar a segurança da região".
Em setembro de 2021, EUA, Reino Unido e Austrália estabeleceram a
aliança trilateral AUKUS, anunciando que Washington e Londres ajudariam Camberra a construir submarinos de propulsão nuclear.
Na época, a Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês) se opôs à AUKUS dizendo que ela mina a aliança do Sudeste Asiático e representa uma ameaça de maior militarização da região.