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Cientistas descobrem em uma das luas de Júpiter formações semelhantes a dunas (FOTO)
Cientistas descobrem em uma das luas de Júpiter formações semelhantes a dunas (FOTO)
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A lua de Júpiter Io é o corpo vulcânico mais ativo do Sistema Solar. Até agora as alterações de superfície em Io têm sido atribuídas quase exclusivamente a... 21.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-21T11:32-0300
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Em uma nova pesquisa, cientistas planetários da Universidade Rutgers e de outras entidades científicas realizaram as primeiras medições das dimensões das características lineares em imagens da sonda Galileo da NASA anteriormente denominas de "cristas", que demonstram certas semelhanças com dunas em outros corpos planetários. "Propusemos, e testamos quantitativamente, um mecanismo pelo qual os grãos de areia podem se mover, e desta forma lá podem se formar dunas", acrescentou ele. De acordo com a compreensão científica atual, por sua natureza as dunas são colinas ou cristas de areia empilhados pelo vento.Em estudos anteriores de Io, os pesquisadores planetários, ao descrever a sua superfície como contendo algumas características semelhantes às de dunas, concluíram que as cristas não poderiam ser dunas, uma vez que as forças dos ventos em Io eram fracos devido à baixa densidade da atmosfera da lua, escreve portal Sci-News.A superfície de Io é uma mistura de fluxos de lava preta solidificada e areia, com correntes de lava "efusivas" e "neve" de dióxido de enxofre.George McDonald e a sua equipe usaram equações matemáticas para simular as forças em um único grão de basalto ou gelo e calcular o seu caminho. Assim que os pesquisadores elaboraram um mecanismo pelo qual as dunas poderiam se formar, eles analisaram as fotos da superfície de Io tiradas pela sonda Galileo para obter mais provas.O espaçamento das cristas e a relação entre a altura e largura observados por eles eram consistentes com as tendências de dunas vistas na Terra e em outros planetas.
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Cientistas descobrem em uma das luas de Júpiter formações semelhantes a dunas (FOTO)
A lua de Júpiter Io é o corpo vulcânico mais ativo do Sistema Solar. Até agora as alterações de superfície em Io têm sido atribuídas quase exclusivamente a localizações de lava e depósitos de descargas vulcânicas.
Em uma nova
pesquisa, cientistas planetários da Universidade Rutgers e de outras entidades científicas realizaram as primeiras medições das dimensões das características lineares em imagens da
sonda Galileo da NASA anteriormente denominas de "cristas", que
demonstram certas semelhanças com dunas em outros corpos planetários.
"Nossos estudos apontam para a possibilidade de Io [ser] um novo 'mundo de dunas'", disse George McDonald, pesquisador de pós-doutorado no Departamento de Ciências Planetárias e da Terra da Universidade Rutgers.
"Propusemos, e testamos quantitativamente, um mecanismo pelo qual os grãos de areia podem se mover, e desta forma lá podem se formar dunas", acrescentou ele.
De acordo com a compreensão científica atual, por sua natureza as dunas são colinas ou cristas de areia empilhados pelo vento.
Em estudos anteriores de Io, os pesquisadores planetários, ao descrever a sua superfície como contendo algumas
características semelhantes às de dunas, concluíram que as cristas não poderiam ser dunas, uma vez que as forças dos ventos em Io eram fracos devido à baixa densidade da atmosfera da lua,
escreve portal Sci-News.
A superfície de Io é uma mistura de
fluxos de lava preta solidificada e areia, com correntes de lava "efusivas" e "neve" de dióxido de enxofre.
George McDonald e a sua equipe usaram equações matemáticas para simular as forças em um único grão de basalto ou gelo e calcular o seu caminho.
Quando a lava flui em dióxido de enxofre sob a superfície de Io, sua ventilação é densa e tem movimento rápido o suficiente para deslocar grãos na lua de Júpiter e possivelmente possibilitando o surgimento de grandes formações semelhante a dunas.
Assim que os pesquisadores elaboraram um mecanismo pelo qual as dunas poderiam se formar, eles analisaram as fotos da superfície de Io tiradas pela sonda Galileo para obter mais provas.
O espaçamento das cristas e a relação entre a altura e largura observados por eles eram consistentes com as tendências de
dunas vistas na Terra e em outros planetas.
