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Em 2022, Alemanha pagará à Rússia valor recorde de 33,9 bi de euros pelo petróleo e gás, diz mídia
Em 2022, Alemanha pagará à Rússia valor recorde de 33,9 bi de euros pelo petróleo e gás, diz mídia
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Neste ano, Berlim pagará um montante recorde pelo petróleo e gás russos, segundo dados divulgados pelo veículo Deutsche Wirschafts Nachrichten. 22.04.2022, Sputnik Brasil
2022-04-22T06:11-0300
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Os gastos da Alemanha com a importação de petróleo russo podem crescer neste ano de 11,4 bilhões de euros (R$ 56,89 bilhões) para 14,3 bilhões (R$ 71,37 bilhões). Enquanto isso, o valor do gás importado pode dobrar: de 8,8 bilhões de euros (R$ 43,92 bilhões) no ano passado para 17,6 bilhões (R$ 87,84 bilhões) em 2022. Além do mais, segundo o levantamento, cerca de dois bilhões de euros deverão ser pagos pelo carvão importado da Rússia.A população alemã está preocupada com os planos das autoridades de bloquear a importação do gás russo, escreve o Financial Times.Conforme o artigo, os rumores sobre o embargo total causam pânico entre os alemães, pois até o início da operação especial na Ucrânia, a Rússia era responsável por 55% do gás importado. Qualquer corte abrupto do fornecimento de gás pode paralisar uma parte significativa da indústria do país, conforme afirmam diversos economistas e dirigentes de confederações industriais alemães.O embargo aos recursos energéticos russos afetará de forma altamente negativa não só os gigantes industriais, mas também as pequenas empresas.Segundo uma pesquisa realizada pela união de pequenas e médias empresas ZGV, grande parte de tais empresas não possuem contratos de longo prazo para entregas de energia, aponta o veículo de imprensa. Assim, apenas 2% das 42 mil empresas inquiridas afirmaram ter contratos para mais de três anos.Segundo escreve o jornal Handelsblatt, os resultados do estudo mostram que o embargo aos recursos energéticos russos traz riscos enormes para os empresários alemães, com as pequenas e médias empresas sendo as mais dependentes dessas entregas. Pelos dados do ZGV, 47% de tais companhias usam o gás como a fonte principal de energia, e 16% - o petróleo.A Alemanha e outros países ocidentais enfrentam uma forte alta nos preços dos combustíveis após terem imposto sanções de grande escala em resposta à operação militar especial russa na Ucrânia. Ainda assim, na Europa são feitos apelos a reduzir a dependência dos recursos energéticos russos.Berlim planeja abdicar da importação de carvão e petróleo russos até final de 2022 e, do gás, até 2024. No início deste ano, a Alemanha recebia da Rússia quase 55% do gás natural que consumia; agora, essa porcentagem foi reduzida para cerca de 40%.
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Em 2022, Alemanha pagará à Rússia valor recorde de 33,9 bi de euros pelo petróleo e gás, diz mídia
06:11 22.04.2022 (atualizado: 07:24 22.04.2022) Neste ano, Berlim pagará um montante recorde pelo petróleo e gás russos, segundo dados divulgados pelo veículo Deutsche Wirschafts Nachrichten.
Os gastos da Alemanha com a importação de petróleo russo podem crescer neste ano
de 11,4 bilhões de euros (R$ 56,89 bilhões)
para 14,3 bilhões (R$ 71,37 bilhões). Enquanto isso, o valor do gás importado pode dobrar:
de 8,8 bilhões de euros (R$ 43,92 bilhões) no ano passado
para 17,6 bilhões (R$ 87,84 bilhões) em 2022. Além do mais,
segundo o levantamento, cerca de dois bilhões de euros deverão ser pagos pelo carvão importado da Rússia.
A população alemã está
preocupada com os planos das autoridades de bloquear a importação do gás russo,
escreve o Financial Times.
Conforme o artigo, os rumores sobre o embargo total causam pânico entre os alemães, pois até o início da operação especial na Ucrânia, a Rússia era responsável por 55% do gás importado. Qualquer corte abrupto do fornecimento de gás pode
paralisar uma parte significativa da indústria do país, conforme afirmam diversos economistas e dirigentes de
confederações industriais alemães.O embargo aos recursos energéticos russos afetará de forma altamente negativa não só os gigantes industriais, mas também as pequenas empresas.
Segundo uma pesquisa realizada pela união de pequenas e médias empresas ZGV, grande parte de tais empresas não possuem contratos de longo prazo para entregas de energia, aponta o veículo de imprensa. Assim, apenas 2% das 42 mil empresas inquiridas afirmaram ter contratos para mais de três anos.
Segundo
escreve o jornal Handelsblatt, os resultados do estudo mostram que o embargo aos recursos energéticos russos traz riscos enormes para os empresários alemães, com as pequenas e médias empresas sendo as mais dependentes dessas entregas. Pelos dados do ZGV,
47% de tais companhias usam o gás como
a fonte principal de energia, e
16% - o petróleo.
A Alemanha e outros países ocidentais enfrentam
uma forte alta nos preços dos combustíveis após terem imposto sanções de grande escala em resposta à operação militar especial russa na Ucrânia. Ainda assim, na Europa são feitos apelos a reduzir
a dependência dos recursos energéticos russos.
Berlim planeja abdicar da importação de carvão e petróleo russos até final de 2022 e, do gás, até 2024. No início deste ano, a Alemanha recebia da Rússia quase 55% do gás natural que consumia; agora, essa porcentagem foi reduzida para cerca de 40%.