Israel disse estar se preparando para possível confronto com Gaza
20:12 23.04.2022 (atualizado: 01:46 24.04.2022)
© AFP 2023 / Mahmud HamsManifestante palestino joga foguete em chamas contra forças de Israel durante manifestação a leste da Cidade de Gaza, na fronteira com Israel, 15 de junho de 2021.
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Segundo informações da imprensa de Israel, o governo do Estado judeu está se preparando para a possibilidade de um confronto na Faixa de Gaza após repetidos incidentes de disparos de foguetes.
De acordo com o Times of Israel, se a decisão do governo israelense de fechar o trânsito pedestres em Gaza não reduzir os ataques com foguetes, os militares estão prontos para retomar os ataques de retaliação ou até mesmo iniciar uma operação mais ampla.
A publicação enfatiza que os militares estão se preparando para a possibilidade de que a situação na região possa se transformar em vários dias de combate.
Embora tenha feito vários ataques ao longo desta semana, Israel evitou responder militarmente a três foguetes disparados do enclave costeiro administrado pelo Hamas na sexta-feira (22).
A decisão do governo foi fechar temporariamente a única via de pedestres com a Faixa de Gaza, a passagem de Erez.
© AP Photo / Adel HanaEm 2019, serviço de segurança do Hamas inspeciona o local de uma explosão que ocorreu quando o comboio do então primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, entrou em Gaza pela passagem de Erez para Israel.
Em 2019, serviço de segurança do Hamas inspeciona o local de uma explosão que ocorreu quando o comboio do então primeiro-ministro palestino, Rami Hamdallah, entrou em Gaza pela passagem de Erez para Israel.
© AP Photo / Adel Hana
A medida prejudica essencialmente os trabalhadores palestinos empregados em Israel. Jerusalém espera que a pressão econômica convença o Hamas a reprimir os lançamentos de foguetes.
Não houve reivindicação imediata de responsabilidade por nenhum dos grupos terroristas baseados em Gaza pelo lançamento dos recentes foguetes contra território israelense.
O porta-voz do Hamas, Hazem Wasssem, disse que o fechamento da passagem de Erez "visa aumentar o cerco, e é uma forma de agressão que não podemos aceitar".
"Isso não vai dar certo. A política de punição coletiva contra os palestinos sempre falhou", disse ele.