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Sanções antirrussas impostas pelo Ocidente destroem ordem mundial existente, escreve jornal
Sanções antirrussas impostas pelo Ocidente destroem ordem mundial existente, escreve jornal
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Sanções ocidentais destinadas a isolar a Rússia derrubaram a ordem mundial existente baseada na cooperação multilateral, escreveu cientista político José... 01.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-01T12:56-0300
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A crise ucraniana tem encoberto no Ocidente quaisquer pensamentos sobre a mudança da ordem mundial, mas no futuro será necessário pensar em como organizar o mundo de uma nova maneira, observa o autor. Ele salientou que as sanções antirrussas desferiram um golpe quase fatal na cooperação multilateral e, segundo o cientista político, o propósito destas medidas é expulsar a Rússia do sistema internacional com a destruição final do consenso existente. Garson acrescentou que a frágil ordem mundial é baseada no direito de todos os países estarem à mesa das negociações, e ao expulsar a Rússia de uma série de organizações internacionais importantes, tais como Organização Mundial do Comércio (OMS), Conselho da Europa e Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Ocidente descartou esse princípio. Cientista político ressaltou que o "campo" russo será mais forte do que o ocidental graças à participação da China e de outros países. Desta forma, as sanções irão derrubar o mercado multilateral sem causar danos significativos a Moscou. De acordo com Garson, os EUA, conscientes do poder dos principais concorrentes geopolíticos, decidiram testar uma estratégia de contenção baseada na criação de conflitos com envolvimento desses países: a crise ucraniana no caso da Rússia e o conflito com Taiwan no caso da China. A situação na Ucrânia confirma que Washington tem benefício em abandonar a cooperação internacional em favor da política anterior. A pressão das sanções antirrussas já se transformou em problemas econômicos para os EUA e a Europa, provocando um sério aumento dos preços dos combustíveis e de vários tipos de produtos.
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Sanções antirrussas impostas pelo Ocidente destroem ordem mundial existente, escreve jornal
Sanções ocidentais destinadas a isolar a Rússia derrubaram a ordem mundial existente baseada na cooperação multilateral, escreveu cientista político José Garson no jornal francês Le Figaro.
A crise ucraniana tem encoberto no Ocidente quaisquer pensamentos sobre a mudança da ordem mundial, mas no futuro será necessário pensar em como organizar o mundo de uma nova maneira,
observa o autor.
Ele salientou que as
sanções antirrussas desferiram um golpe quase fatal na cooperação multilateral e, segundo o cientista político, o propósito destas medidas é expulsar a Rússia do sistema internacional com a destruição final do consenso existente.
Garson acrescentou que a
frágil ordem mundial é baseada no
direito de todos os países estarem à mesa das negociações, e ao expulsar a Rússia de uma série de organizações internacionais importantes, tais como Organização Mundial do Comércio (OMS), Conselho da Europa e Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o Ocidente descartou esse princípio.
"Permitimos agora que uma Rússia livre crie seu próprio campo – separado do nosso", explicou ele.
Cientista político ressaltou que o "campo" russo será mais forte do que o ocidental
graças à participação da China e de outros países. Desta forma, as sanções irão derrubar o mercado multilateral sem causar danos significativos a Moscou.
De acordo com Garson, os EUA, conscientes do poder dos principais concorrentes geopolíticos, decidiram testar uma estratégia de contenção baseada na criação de conflitos com envolvimento desses países: a crise ucraniana no caso da Rússia e o conflito com Taiwan no caso da China.
A situação na Ucrânia confirma que Washington tem benefício em abandonar a cooperação internacional em favor da política anterior.
"Amanhã, se eles quiserem chegar a um consenso, os EUA e a Rússia terão que negociar uma nova organização do mundo", afirma cientista político.
A pressão das sanções antirrussas já se transformou em
problemas econômicos para os EUA e a Europa, provocando um sério aumento dos preços dos combustíveis e de vários tipos de produtos.