Descobrem na Nova Zelândia rara 'Bíblia dos Pecadores' que incentiva adultério (FOTOS)
10:37 02.05.2022 (atualizado: 10:38 02.05.2022)
© Foto / Pixabay / EmphyrioImagem de Bíblia aberta
© Foto / Pixabay / Emphyrio
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Uma cópia rara da chamada "Bíblia dos Pecadores", que incentiva o adultério, foi descoberta na Nova Zelândia, informou nesta segunda-feira (2) a Universidade de Canterbury em Christchurch.
O artefato é uma das poucas cópias sobreviventes impressas em 1631 que tinham omitido a palavra "não" em um dos Dez Mandamentos, resultando o mandamento em "cometerás adultério".
"Até agora, pensava-se que as poucas [bíblias que sobreviveram] estariam todas em bibliotecas das ilhas Britânicas e da América do Norte. Mas a Universidade de Canterbury agora pode revelar uma cópia anteriormente desconhecida deste livro notável, descoberto em Christchurch", aponta a universidade em comunicado.
De acordo com o jornal The Guardian, esta cópia foi descoberta em 2018, mas a universidade optou por não informar sobre a descoberta a fim de dar aos especialistas e conservadores tempo suficiente para estudar e preservar o livro.
Rare ‘Wicked’ #bible that #encourages #adultery discovered in New Zealand. First copy of the 1631 bible, which mistakenly reads ‘thou shalt commit adultery’, to be found in the southern hemisphere https://t.co/ksHSLoHApD pic.twitter.com/4FJZDUEOcV
— MIX (@mixdevil66) May 2, 2022
Rara "Bíblia Maldita" que incentiva adultério foi descoberta na Nova Zelândia. É primeira cópia da Bíblia de 1631, que diz por erro "cometerás adultério", a ser descoberta no Hemisfério Sul.
Foram impressas 1.000 cópias da "Bíblia dos Pecadores", mas o erro foi descoberto apenas um ano depois.
Na época, os impressores Robert Barker e Martin Lucas foram convocados pelo rei Carlos I de Inglaterra e levados perante a corte, onde foram repreendidos pelo escandaloso erro tipográfico e trabalho desleixado. A maior parte dos livros foi destruída. Apenas cerca de 20 cópias permanecem em circulação.
Chris Jones, professor associado de História na Universidade de Canterbury, diz que o livro lhe foi trazido uma ex-estudante cuja família o tinha adquirido dois anos antes em uma venda de propriedade de um encadernador britânico falecido.