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Mais de 4 mil km de estradas foram criadas a partir do desmatamento na Amazônia
Mais de 4 mil km de estradas foram criadas a partir do desmatamento na Amazônia
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Levantamento identificou 4.752 km de vias criadas a partir da devastação nos municípios de Canutama, Humaitá, Manicoré e Tapauá, no Amazonas. As regiões têm os... 03.05.2022, Sputnik Brasil
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As obras para rodovias federais e estaduais no Amazonas é um dos principais motores do avanço do desmatamento. A constatação é de um relatório do Observatório BR-319 (OBR-319), publicado no fim de abril.As estradas ilegais interligam áreas agrícolas, sobretudo para produção de soja e criação de gado, com regiões mais ao norte, onde há rotas para retirada de madeira nobre, ampliando o chamado arco do desmatamento para áreas intactas da floresta.Um dos principais fatores para a expansão do desmatamento na região, segundo o estudo, está na promessa de reconstrução da BR-319, que liga Porto Velho, em Rondônia, a Manaus, no Amazonas.A rodovia, inaugurada pelo governo militar em 1976 e que acabou abandonada por falta de viabilidade econômica e uso no fim dos anos 1980, é destacada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro como obra prioritária.O estudo revela ainda que um terço das novas estradas identificadas no estudo, 1.592,82 km, foram abertos nos últimos cinco anos, em um processo de expansão cada vez mais rápido.A obra de pavimentação da BR-319 está em fase de licenciamento. No entanto os contratos de manutenção da estrada que permitem a trafegabilidade no período de seca têm sido suficientes para o avanço considerável de novos ramais para a direção norte da rodovia.Ao longo da estrada, que fica entre os rios Madeira e Purus, há 69 terras indígenas e 41 unidades de conservação.O mapeamento do OBR-319 foi realizado a partir de imagens de satélite de alta resolução e com informações de bancos de dados do governo.
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Mais de 4 mil km de estradas foram criadas a partir do desmatamento na Amazônia
12:58 03.05.2022 (atualizado: 15:50 03.05.2022) Levantamento identificou 4.752 km de vias criadas a partir da devastação nos municípios de Canutama, Humaitá, Manicoré e Tapauá, no Amazonas. As regiões têm os maiores índices de destruição florestal do estado.
As obras para rodovias federais e estaduais no Amazonas
é um dos principais motores do avanço do desmatamento. A constatação é de um relatório do Observatório BR-319 (OBR-319),
publicado no fim de abril.
As estradas ilegais interligam áreas agrícolas, sobretudo para produção de soja e criação de gado, com regiões mais ao norte, onde há rotas para retirada de madeira nobre, ampliando o chamado arco do desmatamento para áreas intactas da floresta.
Um dos principais fatores para a expansão do desmatamento na região, segundo o estudo, está na promessa de reconstrução da BR-319, que liga Porto Velho, em Rondônia, a Manaus, no Amazonas.
A rodovia, inaugurada pelo governo militar em 1976 e que acabou abandonada por falta de viabilidade econômica e uso no fim dos anos 1980, é destacada pela gestão do presidente Jair Bolsonaro como obra prioritária.
4 de fevereiro 2022, 13:47
O estudo revela ainda que um
terço das novas estradas identificadas no estudo, 1.592,82 km, foram abertos nos últimos cinco anos, em um processo de expansão
cada vez mais rápido.
A obra de pavimentação da BR-319
está em fase de licenciamento. No entanto os contratos de manutenção da estrada que
permitem a trafegabilidade no período de seca têm sido suficientes para o avanço considerável de novos ramais para a direção norte da rodovia.
Ao longo da estrada, que fica entre os rios Madeira e Purus, há 69 terras indígenas e 41 unidades de conservação.
O mapeamento do OBR-319
foi realizado a partir de imagens de satélite de alta resolução e com informações de bancos de dados do governo.