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Astrônomos detectam pulsar 'viúva negra' extremo a 3.000 anos-luz na Via Láctea (FOTO, VÍDEO)
Astrônomos detectam pulsar 'viúva negra' extremo a 3.000 anos-luz na Via Láctea (FOTO, VÍDEO)
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A cerca de apenas 3.000 a 4.000 anos-luz de nós, astrônomos localizaram um novo objeto misterioso extremo pulsando de forma indescritível. 05.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-05T08:20-0300
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De acordo com a Science Alert, depois de investigar os misteriosos flashes de luz vindos de um sistema próximo ao nosso, os pesquisadores detectaram o que suspeitam ser uma estrela viúva negra, um pulsar devorando lentamente sua estrela companheira menor. Pulsares viúva negra são raros, tanto que a ciência só conhece uma dúzia ou mais na Via Láctea, porém, este está com certeza entre os fenômenos mais raros já encontrados. Nomeado ZTF J1406+1222, este sistema binário tem o menor período orbital já visto – em que a pulsar e sua companheira circulam entre si a cada 62 minutos – com uma terceira estrela distante que leva cerca de 12.000 anos para orbitar as outras duas. Os pulsares surgem quando os núcleos de estrelas supergigantes massivas colapsam em estrelas de nêutrons. Quando essas estrelas de nêutrons são altamente magnetizadas e giram rapidamente, elas se tornam o que chamamos de pulsar. Normalmente, os pulsares giram rápido e morrem jovens, devido à quantidade de energia que estão emitindo. Mas, se uma estrela se aproxima o suficiente do pulsar, ele pode sugar lentamente o material dela como um parasita gigante. No passado, os astrônomos foram alertados para esses sistemas de viúvas negras por meio de raios gama ou raios X – radiação de alta frequência emitida pelo próprio pulsar. Mas a equipe usou uma nova técnica para encontrar ZTF J1406+1222 localizando luz visível saindo da estrela que estava sendo devorada. Esta é a primeira vez que um pulsar viúva negra foi encontrado dessa maneira, além do fato de ter sido encontrado em um misterioso sistema, sendo orbitado por uma rara estrela subanã fria, a cada 12.000 anos, de forma absolutamente inédita.Uma das principais hipóteses é que a gravidade do nosso buraco negro central pode ter separado o aglomerado do centro da Via Láctea, poupando apenas a tripla viúva negra. Segundo Burdge, o que mais intrigou os pesquisadores é que, ao buscar por raios gama e raios X, os sistemas não conseguiram detectá-los, o que sugere que na verdade pode não ser uma viúva negra. "Tudo parece apontar para ser um binário de viúva negra. Mas há algumas coisas estranhas sobre isso, então é possível que seja algo totalmente novo."
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Astrônomos detectam pulsar 'viúva negra' extremo a 3.000 anos-luz na Via Láctea (FOTO, VÍDEO)
A cerca de apenas 3.000 a 4.000 anos-luz de nós, astrônomos localizaram um novo objeto misterioso extremo pulsando de forma indescritível.
De
acordo com a Science Alert, depois de investigar os
misteriosos flashes de luz vindos de um sistema próximo ao nosso, os pesquisadores detectaram o que suspeitam ser uma estrela viúva negra,
um pulsar devorando lentamente sua estrela companheira menor.
Pulsares viúva negra são raros, tanto que a ciência só conhece uma dúzia ou mais na Via Láctea, porém, este está com certeza entre os
fenômenos mais raros já encontrados.
Nomeado ZTF J1406+1222, este sistema binário tem o menor período orbital já visto – em que a pulsar e sua companheira circulam entre si a cada 62 minutos – com uma terceira estrela distante que leva cerca de 12.000 anos para orbitar as outras duas.
"Este sistema é realmente único no que diz respeito às viúvas negras, porque o encontramos com luz visível, e por causa de sua companheira afastada, e o fato de ter vindo do centro galáctico", diz o pesquisador-chefe e físico do Departamento de Física do Instituto de Tecnologia de Massachusetts Kevin Burdge.
Os pulsares surgem quando os núcleos de estrelas
supergigantes massivas colapsam em estrelas de nêutrons. Quando essas estrelas de nêutrons são altamente magnetizadas e giram rapidamente, elas se tornam o que chamamos de pulsar.
Normalmente, os
pulsares giram rápido e morrem jovens, devido à quantidade de energia que estão emitindo. Mas, se uma estrela se aproxima o suficiente do pulsar,
ele pode sugar lentamente o material dela como um parasita gigante.
No passado, os astrônomos foram alertados para esses sistemas de viúvas negras por meio de raios gama ou raios X – radiação de alta frequência emitida pelo próprio pulsar. Mas a equipe usou uma nova técnica para encontrar ZTF J1406+1222 localizando luz visível saindo da estrela que estava sendo devorada.
Esta é a primeira vez que um pulsar viúva negra foi encontrado dessa maneira, além do fato de ter sido
encontrado em um misterioso sistema, sendo
orbitado por uma rara estrela subanã fria, a cada 12.000 anos, de forma absolutamente inédita.
Uma das principais hipóteses é que a gravidade do nosso
buraco negro central pode ter separado o aglomerado do centro da Via Láctea,
poupando apenas a tripla viúva negra.
"É um cenário de nascimento complicado", diz Burdge. "Este sistema provavelmente está flutuando na Via Láctea há mais tempo do que o Sol."
Segundo Burdge, o que mais intrigou os pesquisadores é que, ao
buscar por raios gama e raios X, os sistemas
não conseguiram detectá-los, o que sugere que na verdade pode não ser uma viúva negra.
"Tudo parece apontar para ser um binário de viúva negra. Mas há algumas coisas estranhas sobre isso, então é possível que seja algo totalmente novo."