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Chefe das forças nucleares alerta: aos EUA pode faltar poder nuclear para deter ataques de rivais
Chefe das forças nucleares alerta: aos EUA pode faltar poder nuclear para deter ataques de rivais
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O chefe das forças nucleares americanas alertou o Congresso, sugerindo que pode faltar capacidade de Washington para deter ataques de rivais ante ameaças a... 06.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-06T10:11-0300
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"Estamos enfrentando agora uma dinâmica de dissuasão de crises que só vimos poucas vezes na história da nossa nação", disse o chefe do Comando Estratégico (STRATCOM) dos EUA, almirante Charles Richard, em uma reunião no Senado nesta semana. Ele reiterou as preocupações sobre a "dinâmica de dissuasão tripartida", da qual ele alertou os legisladores em março, citando a crise na Ucrânia.Segundo o militar, a nação americana não enfrentou uma crise como agora na Ucrânia em mais de 30 anos. "O presidente [Vladimir] Putin invadiu simultaneamente uma nação soberana, enquanto usava ameaças nucleares veladas para deter a intervenção dos EUA e da OTAN."Richard avisou várias vezes sobre o fortalecimento nuclear da China e exortou a administração Biden a reconsiderar o financiamento do desenvolvimento de um míssil de cruzeiro nuclear proposto que possa ser lançado a partir de submarinos. Ele reiterou seu pedido nesta quarta-feira (4), dizendo que a crise na Ucrânia aumenta a urgência de reforçar a dissuasão nuclear.Recentemente, o presidente Joe Biden propôs aumentar em US$ 30 bilhões (R$ 150,85 bilhões) os gastos de defesa do país, para US$ 813 bilhões (R$ 4 trilhões), apesar do fato de Washington já ter superado os restantes dez maiores orçamentos militares do mundo combinados.O chefe do STRATCOM disse que déficits orçamentários ou mais atrasos no desenvolvimento teriam "consequências operacionais".
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Chefe das forças nucleares alerta: aos EUA pode faltar poder nuclear para deter ataques de rivais
O chefe das forças nucleares americanas alertou o Congresso, sugerindo que pode faltar capacidade de Washington para deter ataques de rivais ante ameaças a partir da Rússia e o rápido fortalecimento do armamento estratégico pela China.
"Estamos enfrentando agora uma dinâmica de dissuasão de crises que só vimos poucas vezes na história da nossa nação", disse o chefe do Comando Estratégico (STRATCOM) dos EUA, almirante Charles Richard, em uma reunião no Senado nesta semana. Ele reiterou as preocupações sobre a "dinâmica de dissuasão tripartida", da qual ele alertou os legisladores em março, citando a crise na Ucrânia.
Segundo o militar, a nação americana não enfrentou uma crise como agora na Ucrânia
em mais de 30 anos. "O presidente [Vladimir] Putin invadiu simultaneamente uma nação soberana, enquanto usava ameaças nucleares veladas para deter
a intervenção dos EUA e da OTAN."
Enquanto isso, os líderes chineses estão observando o conflito ucraniano "de perto e vão provavelmente usar a coerção nuclear em seu prol no futuro", de acordo com suas palavras. "Seu intuito é atingir a capacidade militar para reunificar Taiwan até 2027, se não antes."
Richard avisou várias vezes sobre o fortalecimento nuclear da China e exortou a administração Biden a reconsiderar o financiamento do desenvolvimento de um míssil de cruzeiro nuclear proposto que possa ser lançado a partir de submarinos. Ele reiterou seu pedido nesta quarta-feira (4), dizendo que
a crise na Ucrânia aumenta a urgência de reforçar a dissuasão nuclear.
O conflito na Ucrânia e a trajetória nuclear da China "demonstram que temos um fosso de dissuasão e segurança contra a ameaça da utilização nuclear limitada", constatou, acrescentando que as forças nucleares são o "alicerce" da capacidade norte-americana de dissuadir ataques.
Recentemente, o presidente Joe Biden propôs aumentar em US$ 30 bilhões (R$ 150,85 bilhões) os gastos de defesa do país, para US$ 813 bilhões (R$ 4 trilhões), apesar do fato de Washington já ter superado os restantes dez maiores orçamentos militares do mundo combinados.
O chefe do STRATCOM disse que
déficits orçamentários ou mais atrasos no desenvolvimento teriam "consequências operacionais".
"Atrasos no programa de armas nos levaram além do ponto onde é possível mitigar totalmente o risco operacional. Em alguns casos, só nos resta avaliar os danos à nossa dissuasão", resumiu.