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EUA não excluem destacar tropas no Sudeste Asiático para 'dissuadir' potencial ameaça da China

© AP Photo / Escritório Presidencial de TaiwanRonny Jackson, membro da Câmara dos Representantes dos EUA, e Tsai Ing-wen, presidente taiwanesa, posam para foto no Escritório Presidencial de Taiwan em Taipé, 15 de abril de 2022
Ronny Jackson, membro da Câmara dos Representantes dos EUA, e Tsai Ing-wen, presidente taiwanesa, posam para foto no Escritório Presidencial de Taiwan em Taipé, 15 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.05.2022
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A secretária do Exército dos EUA disse que Washington está preparada para cooperar com as Filipinas e a Austrália e destacar tropas para responder a uma "eventual invasão chinesa de Taiwan".
Washington não exclui a possibilidade de destacar tropas no Sudeste Asiático para intervir em um possível conflito entre a China e Taiwan, declarou na quinta-feira (5) Christine Wormuth, secretária do Exército dos EUA.
Falando durante uma audiência no Comitê de Serviços Armados do Senado do país, Wormuth respondeu a uma pergunta sobre o papel do Exército dos EUA para "dissuadir" uma "potencial invasão chinesa de Taiwan", sublinhando que o Exército norte-americano podia ser importante se fosse instalado em países do Sudeste Asiático e aceito por eles.
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A secretária do Exército sublinhou que os EUA e as Filipinas conduzem exercícios militares regulares, e que os norte-americanos também têm relações estreitas com a Austrália.
"[...] Posso prever situações em que forças terrestres poderiam ser muito úteis", apontou a alta responsável.
Os EUA têm fornecido cada vez mais apoio militar a Taiwan, ou República da China, apesar da ausência de relações oficiais com o território autogovernado, que foi preterido a favor da República Popular da China por Washington em 1979, oito anos após a ONU a ter reconhecido como única representante da China.
Pequim defende que Taiwan é uma parte integral da China, cuja independência nunca reconheceu após ter se separado do território chinês em 1949. O governo chinês também rejeita as comparações entre Taiwan e a Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia no território da última, afirmando que isso mina a indivisibilidade territorial chinesa e legitima ideias independentistas de Taipé.
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