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China: depois da Ucrânia, EUA tentarão abrir 2º campo de batalha e estender conflito à Ásia-Pacífico

CC BY-SA 2.0 / COMSEVENTHFLT / Marinheiros americanos designados para o destróier de classe Arleigh Burke, USS John S. McCain, abaixam o mastro enquanto o navio se dirige para uma patrulha de rotina na região Indo-Ásia-Pacífico
Marinheiros americanos designados para o destróier de classe Arleigh Burke, USS John S. McCain, abaixam o mastro enquanto o navio se dirige para uma patrulha de rotina na região Indo-Ásia-Pacífico - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2022
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Após a crise ucraniana, os Estados Unidos tentarão abrir uma segunda frente de batalha e estender a guerra à região da Ásia-Pacífico, declarou nesta sexta-feira (6) o vice-chanceler da China, Le Yucheng.
"Argumenta-se que os Estados Unidos não podem ignorar a China ao lidar com a Rússia, e que deveriam considerar a Eurásia como um 'campo de batalha eurasiático' e tentarem ganhar tanto a guerra europeia como a da Ásia-Pacífico", afirmou o vice-ministro durante um fórum internacional em formato de videoconferência em Pequim.
Na opinião dele, tal argumento é "perigoso": "Não só não aprenderam as lições da devastação pela guerra na Europa, como tentam abrir um 'segundo campo de batalha' e estender a guerra à Ásia-Pacífico".

Do ponto de vista de Pequim, Washington ultimamente "tem estado 'mostrando seus músculos' às portas da China, reunindo círculos antichineses e, inclusive, criando polêmicas sobre a questão de Taiwan e pondo à prova as linhas vermelhas", criticou Le Yucheng.

Além disso, o alto diplomata ressaltou que a nova estratégia dos EUA para o Indo-Pacífico "ameaça reconfigurar o entorno estratégico da China caso não consiga alterar o sistema chinês".
Le Yucheng, vice-chanceler da China, durante entrevista à Associated Press, 16 de abril de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 07.05.2022
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"Se isso acontecer, as consequências serão inimagináveis e vão acabar por empurrar a região da Ásia-Pacífico para o fogo", constatou ele.

"Os planos para reproduzir a crise da Ucrânia na região da Ásia-Pacífico não terão êxito", concluiu.

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