https://noticiabrasil.net.br/20220507/trump-queria-matar-oficial-militar-senior-iraniano-para-eleicoes-diz-ex-membro-da-administracao-22558393.html
Trump queria matar 'oficial militar sênior iraniano' para eleições, diz ex-membro da administração
Trump queria matar 'oficial militar sênior iraniano' para eleições, diz ex-membro da administração
Sputnik Brasil
Mark Esper, ex-secretário de Defesa dos EUA entre 2019 e 2020, durante a administração de Donald Trump, afirmou que o último pretendia matar um militar de topo... 07.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-07T18:01-0300
2022-05-07T18:01-0300
2022-05-07T18:01-0300
panorama internacional
américas
oriente médio e áfrica
eua
donald trump
mark esper
the guardian
irã
mark milley
qassem soleimani
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/05/07/22558499_0:160:3073:1888_1920x0_80_0_0_1b059e428bbc16ce7adfb0e479f67689.jpg
Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), "queria atacar" um "oficial militar iraniano sênior" que operava fora da República Islâmica da Irã alguns meses antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2020, afirmou Mark Esper, ex-secretário de Defesa americano (2019-2020) em um novo livro, que foi obtido pelo jornal The Guardian antes de sua publicação na terça-feira (10).O artigo publicado na sexta-feira (6) diz que no livro Esper revelou tomar conhecimento do plano de Trump de "matar um alto comandante militar iraniano" de Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto, que supostamente recebeu uma chamada sobre o assunto de Robert O'Brien, então conselheiro de segurança nacional."Milley e eu estávamos cientes dessa pessoa e dos problemas que ele vinha agitando na região há algum tempo. Mas por que agora? Qual era a novidade? Havia uma ameaça iminente? Que tal reunir a equipe de segurança nacional para discutir isso? Milley disse que estava 'chocado' com a chamada, e ele sentiu que 'O'Brien colocou o presidente nessa situação', tentando criar notícias que ajudariam a reeleição de Trump", de acordo com Esper.Esper parecia estar se referindo ao general iraniano Qasem Soleimani, comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), que foi morto em um ataque de drone dos EUA em seu carro no Aeroporto Internacional de Bagdá, em 3 de janeiro de 2020, um ataque que foi autorizado pelo Trump.A ação levou a uma escalada de tensões entre Teerã e Washington, com o Irã respondendo com ataques aéreos contra duas bases militares no Iraque que abrigavam tropas dos EUA. Os mísseis não causaram mortes ou ferimentos graves, mas desde então o Pentágono relatou que pelo menos 110 militares norte-americanos foram diagnosticados com ferimentos cerebrais traumáticos.
https://noticiabrasil.net.br/20220505/governo-trump-sugeriu-bombardear-o-mexico-e-levar-250-mil-soldados-a-fronteira-diz-ex-secretario-22540953.html
irã
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2022
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/05/07/22558499_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_0e8e1cf1c61af2b4a1a5e0f4eade2002.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, oriente médio e áfrica, eua, donald trump, mark esper, the guardian, irã, mark milley, qassem soleimani
américas, oriente médio e áfrica, eua, donald trump, mark esper, the guardian, irã, mark milley, qassem soleimani
Trump queria matar 'oficial militar sênior iraniano' para eleições, diz ex-membro da administração
Mark Esper, ex-secretário de Defesa dos EUA entre 2019 e 2020, durante a administração de Donald Trump, afirmou que o último pretendia matar um militar de topo iraniano, em provável referência a Qassem Soleimani.
Donald Trump, ex-presidente dos EUA (2017-2021), "queria
atacar" um "oficial militar iraniano sênior" que operava fora da República Islâmica da Irã alguns meses
antes das eleições presidenciais norte-americanas de 2020, afirmou Mark Esper, ex-secretário de Defesa americano (2019-2020) em um novo livro, que foi obtido pelo jornal The Guardian antes de sua publicação na terça-feira (10).
"Esta foi uma péssima ideia com consequências muito grandes", escreve Esper em seu livro de memórias "A Sacred Oath: Memoirs of a Defense Secretary in Extraordinary Times" ("Um Juramento Sagrado: Memórias de um Secretário da Defesa em Tempos Extraordinários", em tradução).
O artigo
publicado na sexta-feira (6) diz que no livro Esper revelou tomar conhecimento do plano de Trump de "matar um alto comandante militar iraniano" de Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto, que supostamente recebeu uma chamada sobre o assunto de Robert O'Brien, então conselheiro de segurança nacional.
"Milley e eu estávamos cientes dessa pessoa e dos problemas que ele vinha agitando na região há algum tempo.
Mas por que agora? Qual era a novidade? Havia uma ameaça iminente? Que tal reunir a equipe de segurança nacional para discutir isso? Milley disse que estava 'chocado' com a chamada, e ele sentiu que 'O'Brien
colocou o presidente nessa situação', tentando criar notícias que ajudariam a reeleição de Trump", de acordo com Esper.
"Não havia maneira de eu tomar tal ação unilateralmente, particularmente uma ação repleta de implicações legais, diplomáticas, políticas e militares, sem mencionar que ela poderia nos mergulhar na guerra com o Irã", observa o ex-chefe do Pentágono, escrevendo que disse a Milley que não faria nada sem uma ordem escrita de Trump.
Esper parecia estar se referindo ao general iraniano Qasem Soleimani, comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), que foi morto em um ataque de drone dos EUA em seu carro no Aeroporto Internacional de Bagdá, em 3 de janeiro de 2020, um ataque que foi autorizado pelo Trump.
A ação levou a uma
escalada de tensões entre Teerã e Washington, com o Irã respondendo com ataques aéreos contra duas bases militares no Iraque que abrigavam tropas dos EUA. Os mísseis não causaram mortes ou ferimentos graves, mas desde então o Pentágono relatou que pelo menos 110 militares norte-americanos foram diagnosticados com ferimentos cerebrais traumáticos.