Países do G7 pretendem reduzir ou proibir a importação de petróleo da Rússia
© AP Photo / Doug MillsDa esquerda para a direita: o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg; a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen; o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente dos EUA, Joe Biden; o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz; o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson; e o presidente da França, Emmanuel Macron. Os representantes posam para uma foto de grupo dos líderes do G7 durante cúpula da OTAN, em Bruxelas, Bélgica, 24 de março de 2022
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De acordo com a Casa Branca, os países-membros do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, EUA, França, Itália, Japão e Reino Unido) concordaram em reduzir ou proibir o fornecimento de petróleo da Rússia.
"Hoje [8 de maio] todos os países do G7 se comprometeram a interromper ou proibir gradualmente as importações de petróleo russo", disse o serviço de imprensa do Conselho de Defesa Nacional da Casa Branca em comunicado.
Durante uma entrevista coletiva por telefone, um alto funcionário do governo norte-americano anunciou que os Estados Unidos, no entanto, estão pedindo aos países que abandonem as restrições à exportação de alimentos para evitar uma crise.
Além disso, ainda segundo o funcionário, Washington teria pedido aos demais membros que abram suas reservas para atender os Estados mais necessitados. Anteriormente, o presidente dos EUA, Joe Biden, planejava realizar uma videoconferência com os líderes do G7.
Inúmeros países condenaram a operação militar especial que a Rússia lançou na Ucrânia, em 24 de fevereiro, e ativaram várias baterias de sanções individuais e setoriais com a intenção de infligir o maior dano possível à economia russa para pressionar Moscou a interromper as "hostilidades".
Centenas de empresas anunciaram desde o final de fevereiro a decisão de suspender seus negócios na e com a Rússia.
Pela primeira vez, as sanções incluíram a desconexão parcial da Rússia do sistema SWIFT e o congelamento das reservas internacionais de seu Banco Central e, no caso de países como EUA, Canadá, Reino Unido e Austrália, o embargo sobre a importação de petróleo russo.
De acordo com o banco de dados Castellum.AI, a Rússia é agora o país mais atingido por sanções, à frente do Irã, Síria, Coreia do Norte e Venezuela. Desde meados de fevereiro, foram acionadas 7.374 novas medidas restritivas contra Moscou, além das 2.754 que já estavam em vigor anteriormente.