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Biden sanciona lei de empréstimo e arrendamento de armas dos EUA para a Ucrânia

© AFP 2023 / Olivier DoulieryJoe Biden, presidente dos EUA, durante visita a centro de produção de metais em Hamilton, Ohio, EUA, 6 de maio de 2022
Joe Biden, presidente dos EUA, durante visita a centro de produção de metais em Hamilton, Ohio, EUA, 6 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 09.05.2022
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou uma lei que permite acordos de empréstimo e arrendamento de equipamentos militares para a Ucrânia e outros países do Leste Europeu, nesta segunda-feira (9).
O intuito da nova lei é aumentar as transferências de armas para as Forças Armadas da Ucrânia em meio à operação militar especial da Rússia no país.
Biden assinou a Lei de Empréstimo e Arrendamento de Defesa da Democracia da Ucrânia de 2022 dentro dos parâmetros legislativos do país norte-americano, disse a assistente de imprensa da Casa Branca Angela Perez.
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O ato foi aprovado por unanimidade no Senado e em uma votação subsequente de 417 parlamentares a favor contra outros dez na Câmara dos Deputados, em abril.
Os acordos de empréstimo e arrendamento remontam à famosa política da era da Segunda Guerra Mundial comandada pelo presidente dos EUA à época, Franklin Roosevelt, que forneceu armas e outros materiais às nações aliadas, incluindo a União Soviética. A medida foi considerada um fim efetivo da neutralidade dos EUA na guerra e um passo em direção ao apoio aberto aos Aliados.
A legislação vem em meio a uma série de outros esforços do Congresso e do governo Biden para apoiar a Ucrânia, incluindo um novo pedido de US$ 33 bilhões (R$ 165,3 bilhões) de Biden ao Congresso para apoio militar, econômico e humanitário a Kiev.
O legislador americano Thomas Massie, um dos poucos membros do Congresso a votar contra a lei, alertou após a aprovação que ela, agora sancionada, permite a transferência de "praticamente qualquer arma de guerra" que não seja armas nucleares.
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Isso inclui quaisquer tipos de artefatos bélicos, como munições, aeronaves, embarcações ou outros instrumentos.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) pediram ajuda para se defenderem das tropas ucranianas.
Moscou informou que o objetivo da ação é "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho. Somente alvos militares estão sob a mira das tropas da Federação da Rússia.
O Kremlin informou em diversas ocasiões que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
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