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Kiev insta EUA a fornecer armas pesadas até as forças ucranianas poderem atacar Donbass e Crimeia
Kiev insta EUA a fornecer armas pesadas até as forças ucranianas poderem atacar Donbass e Crimeia
Sputnik Brasil
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia quer que os EUA forneçam rapidamente armas pesadas norte-americanas, além das soviéticas, assegurando que foi... 10.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-10T09:48-0300
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A Ucrânia precisa de um "mecanismo" permanente para a entrega coordenada de armas dos países ocidentais, e planeja recapturar os territórios de Donbass e da Crimeia, declarou Dmitry Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucraniano.Kuleba disse, citado na terça-feira (10) pelo jornal Financial Times, que o "quadro da vitória é um conceito em evolução", e sugeriu que vencer "a batalha por Donbass" poderia levar a Ucrânia a atacar a Crimeia, uma península de etnia predominantemente russa que se separou da Ucrânia e voltou a integrar a Rússia em 2014, após um golpe de Estado pró-ocidental nesse ano em Kiev.O ministro das Relações Exteriores sugeriu que com "ainda mais apoio militar, seríamos capazes de os jogar [os russos] para fora da região de Kherson, derrotar a Frota do Mar Negro e desbloquear a passagem" ao mar Negro.Kuleba criticou os governos ocidentais que foram lentos na entrega de artilharia de longo alcance e outros armamentos pesados, dizendo que "se a batalha é hoje, e os howitzers e drones estão chegando amanhã, não é assim que deve funcionar".Ele disse que Kiev espera que Washington forneça armas pesadas de fabricação norte-americana, e não apenas sistemas da era soviética como a artilharia Grad, garantindo que "foi dada a promessa" de que isso aconteceria em breve.Os EUA e outros países ocidentais têm fornecido armas a Kiev desde 2014, mas aceleraram o processo nos últimos meses, e têm treinado militares ucranianos dentro e fora da Ucrânia em sistemas avançados da OTAN.Washington entregou à Ucrânia US$ 3,8 bilhões (R$ 19,62 bilhões) em armamentos, e US$ 9,8 bilhões (R$ 50,59 bilhões) em outro tipo de assistência desde o começo da operação militar especial russa. A administração de Joe Biden pretende agora obter autorização para dar mais US$ 33 bilhões (R$ 170,36 bilhões) de ajuda militar, econômica e humanitária a Kiev. Outros grandes fornecedores militares a Kiev são o Reino Unido e países bálticos.Na segunda-feira (9) Biden assinou a Lei de Empréstimo e Arrendamento de Defesa da Democracia de 2022. Espera-se que a medida "agilize" o processo de fornecimento de equipamento militar à Ucrânia e, crucialmente para Washington, dê aos EUA garantias de que Kiev pagará pela assistência recebida em alguma data no futuro.A Rússia tem advertido repetidamente os EUA e seus aliados sobre os perigos da entrega de armas à Ucrânia, sublinhando que as cargas são consideradas um alvo militar legítimo para as forças russas, que o apoio serve para prolongar o conflito, e poderia até mesmo arriscar um confronto direto com a OTAN.
https://noticiabrasil.net.br/20220505/ucrania-solicita-aos-eua-misseis-drones-e-lancadores-multiplos-de-foguetes-diz-congressista-22529533.html
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Kiev insta EUA a fornecer armas pesadas até as forças ucranianas poderem atacar Donbass e Crimeia
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia quer que os EUA forneçam rapidamente armas pesadas norte-americanas, além das soviéticas, assegurando que foi dada uma "promessa" a esse respeito.
A Ucrânia precisa de um "mecanismo" permanente para a entrega coordenada de armas dos países ocidentais, e planeja recapturar os territórios de Donbass e da Crimeia, declarou Dmitry Kuleba, ministro das Relações Exteriores ucraniano.
Kuleba disse,
citado na terça-feira (10) pelo jornal Financial Times, que o "quadro da vitória é um conceito em evolução", e sugeriu que
vencer "a batalha por Donbass" poderia levar a Ucrânia a atacar a Crimeia, uma península de etnia predominantemente russa que se separou da Ucrânia e voltou a integrar a Rússia em 2014, após um golpe de Estado pró-ocidental nesse ano em Kiev.
O ministro das Relações Exteriores sugeriu que com "ainda mais apoio militar, seríamos capazes de os jogar [os russos] para fora da região de Kherson, derrotar a Frota do Mar Negro e desbloquear a passagem" ao mar Negro.
Kuleba criticou os governos ocidentais que foram lentos na entrega de artilharia de longo alcance e outros armamentos pesados, dizendo que "se a batalha é hoje, e os howitzers e drones estão chegando amanhã, não é assim que deve funcionar".
Ele disse que Kiev espera que Washington forneça armas pesadas de fabricação norte-americana, e não apenas sistemas da era soviética como a artilharia Grad, garantindo que "foi dada a promessa" de que isso aconteceria em breve.
Os EUA e outros países ocidentais têm fornecido armas a Kiev desde 2014, mas
aceleraram o processo nos últimos meses, e têm treinado militares ucranianos dentro e fora da Ucrânia em sistemas avançados da OTAN.
Washington entregou à Ucrânia US$ 3,8 bilhões (R$ 19,62 bilhões) em armamentos, e US$ 9,8 bilhões (R$ 50,59 bilhões) em outro tipo de assistência desde o começo da operação militar especial russa. A administração de Joe Biden pretende agora obter autorização para dar mais US$ 33 bilhões (R$ 170,36 bilhões) de ajuda militar, econômica e humanitária a Kiev. Outros grandes fornecedores militares a Kiev são o Reino Unido e países bálticos.
Na segunda-feira (9) Biden assinou a Lei de Empréstimo e Arrendamento de Defesa da Democracia de 2022. Espera-se que a medida "agilize" o processo de fornecimento de equipamento militar à Ucrânia e, crucialmente para Washington, dê aos EUA garantias de que Kiev pagará pela assistência recebida em alguma data no futuro.
A Rússia tem advertido repetidamente os EUA e seus aliados sobre os perigos da entrega de armas à Ucrânia, sublinhando que
as cargas são consideradas um alvo militar legítimo para as forças russas, que o apoio serve para prolongar o conflito, e poderia até mesmo arriscar um confronto direto com a OTAN.