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Com saída de Bento Albuquerque, Petrobras teme articulação para política de controle de preços
Com saída de Bento Albuquerque, Petrobras teme articulação para política de controle de preços
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Segundo mídia, a saída do ex-ministro pode ter aberto caminho para que o Executivo coloque em ação medidas para estancar a alta do preço dos combustíveis que... 11.05.2022, Sputnik Brasil
2022-05-11T13:25-0300
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Na manhã desta quarta-feira (11), foi anunciada a troca de chefia no Ministério de Minas e Energia com a exoneração de Bento Albuquerque e a chegada de Adolfo Sachsida, conforme noticiado.A notícia já repercutiu na Petrobras e a avaliação da estatal é que Bento Albuquerque era o último entrave para a adoção de uma política de controle de preços, segundo o jornal Valor Econômico.O presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, que havia sido braço direito do ex-ministro, o havia convencido de que a companhia não poderia ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Coelho concedeu algumas declarações na semana passada dizendo que o presidente "entendeu o preço do mercado" e não havia interferido na petrolífera.No entanto ontem (10), Coelho passou o dia em Brasília acompanhado de sua assessoria jurídica, e que entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia transitaram minutas de uma proposta legislativa para dar forma legal a este controle.De acordo com a mídia, ainda não está claro como esta norma jurídica, ainda que na forma de um projeto de lei, se sobreporia à Lei das Estatais e ao próprio estatuto da Petrobras. O fato é que Bolsonaro, relata o jornal, está obcecado pela ideia de segurar o preço para garantir seu segundo mandato.Já na estatal, a preocupação maior é com o efeito dessa contenção não apenas sobre o caixa da empresa, mas também com o possível desabastecimento do diesel. Sem importação, o combustível pode faltar no mercado antes do primeiro turno das eleições.O jornal afirma que o novo ministro, Adolfo Sachsida, ex-assessor especial de Estudos Econômicos, é um bolsonarista convicto, e a expectativa em Brasília é a de que, assim como o ministro Paulo Guedes, Sachsida também estaria convencido da necessidade de salvar a reeleição do presidente.
https://noticiabrasil.net.br/20220506/bolsonaro-chama-lucros-da-petrobras-de-estupro-e-cobra-alternativa-para-aumento-de-precos-22548187.html
https://noticiabrasil.net.br/20220510/eua-ouvem-nao-da-petrobras-apos-pedirem-para-brasil-aumentar-producao-de-petroleo-diz-reuters-22595323.html
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Com saída de Bento Albuquerque, Petrobras teme articulação para política de controle de preços
Segundo mídia, a saída do ex-ministro pode ter aberto caminho para que o Executivo coloque em ação medidas para estancar a alta do preço dos combustíveis que estão dificultando a reeleição de Bolsonaro.
Na manhã desta quarta-feira (11), foi anunciada a troca de chefia no Ministério de Minas e Energia com a exoneração de
Bento Albuquerque e a chegada de
Adolfo Sachsida,
conforme noticiado.
A notícia já
repercutiu na Petrobras e a avaliação da estatal é que Bento Albuquerque era o
último entrave para a adoção de uma política de controle de preços,
segundo o jornal Valor Econômico.
O presidente da Petrobras,
José Mauro Coelho, que havia sido braço direito do ex-ministro, o havia convencido de que a companhia não poderia ceder à pressão do presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, Coelho
concedeu algumas declarações na semana passada dizendo que o presidente "
entendeu o preço do mercado" e não havia interferido na petrolífera.
No entanto ontem (10), Coelho passou o dia em Brasília acompanhado de sua assessoria jurídica, e que entre o Palácio do Planalto e o Ministério da Economia transitaram minutas de uma proposta legislativa para dar forma legal a este controle.
De acordo com a mídia, ainda não está claro como esta norma jurídica, ainda que na forma de um projeto de lei, se sobreporia à Lei das Estatais e ao próprio estatuto da Petrobras. O fato é que Bolsonaro, relata o jornal, está obcecado pela ideia de segurar o preço para garantir seu segundo mandato.
Já na estatal, a preocupação maior é
com o efeito dessa contenção não apenas sobre o caixa da empresa, mas também com o possível desabastecimento do diesel. Sem importação, o combustível pode faltar no mercado antes do primeiro turno das eleições.
O jornal afirma que o novo ministro, Adolfo Sachsida, ex-assessor especial de Estudos Econômicos, é um bolsonarista convicto, e a expectativa em Brasília é a de que,
assim como o ministro Paulo Guedes, Sachsida também estaria convencido da
necessidade de salvar a reeleição do presidente.